21 dias depois da explosão de um prédio em Curitiba, os moradores que foram obrigados a deixar a edificação começaram a voltar para casa. Após um laudo apontar que não houve danos estruturais, os primeiros residentes foram autorizados a retornar em definitivo neste sábado (20). O incidente atingiu um apartamento do último andar do edifício de seis andares; foram liberados a voltar os ocupantes de unidades do 1º ao 5º andar.
A explosão aconteceu no dia 29 de junho. O acidente matou uma criança de 11 anos. A irmã e o cunhado do menino ficaram gravemente feridos, assim como o técnico que impermeabilizava o sofá da família no momento que ocorreu a detonação seguida de incêndio. O caso ainda é investigado pela Polícia Civil, que deve indiciar os donos da empresa de impermeabilização por homicídio.
A Cosedi (Comissão de Segurança de Edificações e Imóveis), órgão ligado à Prefeitura de Curitiba, acompanha a situação desde o dia da explosão. Além dos quatro apartamentos do 6º andar do prédio, a comissão também manteve interditadas áreas que ficam na lateral e nos fundos do edifício. Assim como duas vagas da garagem onde riscos ainda foram identificados pelos técnicos.
A rede de energia elétrica que abastece o condomínio já havia sido religada no decorrer da semana. Neste sábado (20), com o retorno gradual dos moradores, a rede de gás também está sendo liberada. Uma empresa privada foi contratada para fazer a vistoria final da tubulação acompanhada dos residentes.
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