O técnico Carlos Vitor tem chamado muita atenção pelo trabalho no Nova Iguaçu, finalista do Campeonato Carioca. Em entrevista exclusiva ao programa Os Donos da Bola, da Rádio Bandeirantes, ele falou que tem uma condição para sair do clube, caso receba propostas, mas ressaltou que está focado na final, contra o Flamengo.

"O Flamengo é uma equipe que a gente não tem dúvida do poder que tem, por questões orçamentárias está completo. Mas costumo dizer que ninguém começa grande. Todos têm direito de sonhar com coisas melhores. A gente tem que viver momento único da nossa vida. Sabemos o que os jogadores do Fla são capazes, mas estamos querendo construir coisas para nossas vidas. O que fizemos até agora foi triunfal. Nós nos mantivemos no G4 desde a primeira rodada. E agora conseguimos um empate e uma vitória. Merecemos respeito", avisou Carlos Vitor.  

Carlos Vitor está no Nova Iguaçu, quase sequencialmente, desde 2014. E no 2º semestre pretende treinar o clube na Série D. Ele negou que tenha recebido propostas de outros times, mas disse que faria uma condição para aceitar qualquer destino.

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"Não vou sair se não puder levar meu corpo técnico. Tenho confiança em todos eles. Tenho que sair no mínimo levando 5 ou 6 deles", contou Carlos, que exaltou diversos setores de preparação do time: “queria ressaltar aqui a importância da nossa preparação física, com o professor Marcio e o preparador físico Sérgio, o quanto eles nos sustentam para que a equipe possa desenvolver um jogo que eu venho fazendo. Você joga 5 ou 6 jogos em dez dias e trabalha mais tempo recuperando, nesse aspecto, a parte da fisiologia e da preparação física são fundamentais nesse momento. Estou a frente do projeto, mas a gente tem uma retaguarda fundamental”.

Ele também foi perguntado se os jogadores do Nova Iguaçu estão sendo assediados e afirmou que tenta manter o foco de todos."Eles entendem o quanto é importante focar no que está acontecendo. Vai ter proposta, mas também temos recursos para essas questões. Se vierem a acontecer, estamos começando a nos preparar em relação a isso. Tem muitas especulações e nada concreto. Importante é a cabeça deles estar focada".

Durante a entrevista, Carlos se emocionou ao falar sobre as principais referências dele. "Eu queria externar primeiro a formação que tive. Foi a maior base e sustentação. Até me emociona falar da família que me criou, que me falou de princípios e valores que carrego pro resto da vida. E dentro dos livros que li, o Ghandi é um dos maiores humanistas do mundo. O Bernardinho tem uma capacidade de disciplinar e fazer as pessoas serem obstinadas a vencer. Tem o Ayrton Senna nas nossas manhãs de domingo. São personagens que mexeram com minha vida. E de todos livros, o que mais tenho identidade é a Bíblia Sagrada".