Londrina
Cascavel
  • Londrina
  • Cascavel

Empresário e servidora pública estadual são condenados por organização criminosa e corrupção

08/03/24 às 09:25 - Escrito por Banda B
siga o Tarobá News no Google News!

O Ministério Público do Paraná obteve no Judiciário a condenação de dois réus investigados na Operação Quadro Negro. Os réus são um empresário e uma servidora pública estadual denunciados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) pela prática dos crimes de organização criminosa e corrupção. A operação Quadro Negro apurou diversas ilegalidades cometidas em construções e reformas de escolas no Paraná entre 2013 e 2015.


De acordo com as investigações do caso, a construtora pertencente ao empresário mantinha, em 2015, dez contratos para serviços em escolas da rede estadual e, mesmo não cumprindo os prazos para a entrega das obras, teria recebido os valores quase integrais.


A participação da servidora, que ocupava o cargo de agente de execução, na função de técnica administrativa na Secretaria de Estado da Educação, era conferir agilidade na tramitação dos procedimentos relacionados à construtora envolvida nas ilegalidades.

Leia mais:

Imagem de destaque
REFORMA TRIBUTÁRIA

Receita Estadual do Paraná institui grupo de estudos sobre a Reforma Tributária

Imagem de destaque
MAUS-TRATOS

PCPR prende homem por maus-tratos e resgata cães, cavalos e mula no Paraná

Imagem de destaque
OPERAÇÃO MUTE

Combate à comunicação ilícita: buscas por celulares são realizadas em unidades penais do Paraná na 5ª Fase da Operação Mute

Imagem de destaque
ROUBO A FARMÁCIA

PCPR prende suspeito de praticar roubos em farmácias no Paraná


A sentença reconheceu que, pelos serviços prestados, a servidora recebeu vantagens indevidas, como promoções e designações que lhe renderam aumentos em seus vencimentos, além de cerca de R$ 200 mil em espécie. O grupo criminoso teria atuado em conjunto com o então diretor do Departamento de Engenharia, Projetos e Orçamentos da Secretaria de Estado da Educação – já condenado pela Justiça.


A denúncia foi oferecida pelo MPPR ainda em 2020. A sentença foi publicada pela 9ª Vara Criminal de Curitiba nesta quarta-feira, 6 de março, sendo fixadas as penas de 16 anos, 9 meses e 21 dias de reclusão (em regime inicial fechado) e a perda do cargo público para a servidora e de 6 anos e 6 dias de reclusão para o empresário (em regime inicial semiaberto).

Notícias relacionadas

© Copyright 2023 Grupo Tarobá