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Mais de 29% da água encanada é perdida durante distribuição

28/11/23 às 15:17 - Escrito por Redação Tarobá News
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Quase um terço da água encanada é perdida durante a distribuição, no Paraná. É isso que aponta a nova plataforma do Tribunal de Contas do Estado, que compila os Indicadores do Saneamento Básico. Os dados revelam que 29,45% da água que é colocada na rede estadual não chega à população. Os números seguem no mesmo patamar desde 2018, quando a perda era de 29,21%.


Na análise do professor universitário especialista em gestão urbana, Altair Rosa, falta eficiência no monitoramento da rede de abastecimento. “Na minha opinião o monitoramento deveria ser mais eficiente ou ele já é eficiente mas não está conseguindo detectar a emergência que precisa. O melhor plano de contingência é o melhor plano de ação para esse problema, mas o problema que pode estar causando justamente a interferência é no valor final. Geralmente quem paga é o consumidor perdendo muita água.

Então isso deve ter a companhia de treinamento deve ter esses cálculos mais precisos, mas em relação a onde está o gargalo e para onde está indo esse déficit porque tratar água hoje significa empenho de recurso financeiro”. 

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O atendimento urbano de esgoto evoluiu no recorte entre 2018 e 2021. Ele passou de 76,19% para 81,74%. A ferramenta do TCE disponibiliza uma série de informações, como percentual de atendimento à população com água potável e serviço de esgoto, os índices de perdas e as tarifas médias praticadas. O professor aponta possíveis causas para as perdas.


“Ou por alguma falta de manutenção que não conseguiu chegar brevemente, então essa água fica escorrendo. Ou por pontos de vazamento que ficam mais difíceis de detectar devido à duplicidade, à topografia do terreno. Até mesmo interfere bastante nas ligações clandestinas, que tem um relógio e para um endereço que está tomando mais água do que outros. Ou está diretamente ligado na rede e não tem controle dessa água. Então quando é feito esse balanço, o que está saindo da estação de tratamento, ou seja, está a água pronta, potável para uso, não bate com o uso da população”. 


Ainda em novembro, um novo estudo feito pelo Instituto Trata Brasil, com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE, apontou que 13% da população paranaense costuma passar mais de 24 horas sem abastecimento. Na prática, um milhão e meio de paranaenses têm acesso insuficiente à água.

A companhia destaca que assinou um Termo de Cooperação com o Banco Interamericano de Desenvolvimento para o uso de imagem de radar via satélite, com a ajuda da inteligência artificial, para identificar vazamentos invisíveis na rede de distribuição de água.

Por: Larissa Biscaia, rádio BandNews Curitiba

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