Londrina
Cascavel
  • Londrina
  • Cascavel

Ministro do STF mantém reintegração de posse em Curitiba

28/08/22 às 18:14 - Escrito por Agência Brasil
siga o Tarobá News no Google News!

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso negou ontem (27) um pedido do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto do Paraná (MTST) para barrar a reintegração de posse de uma área urbana no bairro Tatuquara, em Curitiba. A ocupação reúne cerca de 700 famílias. 


O caso chegou ao Supremo após a defesa do MTST alegar descumprimento da decisão do ministro, posteriormente referendada pela Corte, que suspendeu despejos e desocupações em razão da pandemia de covid-19 até 31 de outubro deste ano. 


Ao analisar o caso, Barroso entendeu que a ocupação não está amparada pelo STF por ter ocorrido após 31 de março de 2021, data de alcance da decisão. 

Leia mais:

Imagem de destaque
ANABOLIZANTES

PCPR apreende grande quantidade de subtâncias ilíticas em transportadora

Imagem de destaque
DADOS ATUALIZADOS

Boletim da dengue confirma mais 8.995 casos e 22 óbitos no Paraná

Imagem de destaque
INCINERAÇÃO

PCPR incinera 140 quilos de maconha em São João

Imagem de destaque
FELINOS

IAT orienta população sobre como agir ao avistar onças em perímetros urbanos


"A controvérsia envolve ocupação recentíssima, iniciada em 11.06.2022, por famílias carentes, em imóvel situado na cidade de Curitiba. Segundo informações prestadas pela Comissão de Conflitos Fundiários do TJ/PR, há estruturas de barracas reservadas para pessoas que sequer chegaram ao local. Diante disso, antes de tudo, é preciso destacar que os ocupantes, apesar de estarem em situação de vulnerabilidade social, não se beneficiam da última decisão por mim proferida na ADPF 828, e ratificada pelo plenário, que prorrogou a suspensão de desocupações coletivas e despejos até 31.10.2022. Isso se deve à data em que começaram a se instalar no local: junho deste ano", justificou o ministro. 


Na ação, MTST alegou que o terreno da ocupação está abandonado há mais de 30 anos e que o cadastramento das famílias ocupantes da área não foi concluída, conforme determinou a Corte nos casos de desocupações. 


A construtora responsável pela área defendeu o cumprimento da reintegração de posse e reiterou o comprometimento com a realocação das famílias. 

Notícias relacionadas

© Copyright 2023 Grupo Tarobá