Policial

Acusação entra com mandado de segurança contra motorista que matou porteiro

09 mar 2022 às 13:34

O júri popular da motorista que atropelou e matou o porteiro Julio César Fontana, de 41 anos, no dia 15 de agosto de 2018, acontece nesta quinta-feira (10), em Londrina. O advogado e assistente de acusação, que representa a família da vítima, entrou com um mandado de segurança pedindo a prisão da ré em primeira instância caso ela seja condenada.

“O Código de Processo Penal é claro e está em pleno vigor o artigo que diz que quando o réu é condenado a 15 anos ou mais, é prisão imediata. Como infelizmente nosso juízo de Londrina tem um entendimento mais garantista, nós entramos com um mandado de segurança criminal com pedido de liminar para que o Tribunal de Justiça determine, caso ela seja condenada, saia direto para a prisão”, disse o advogado Mario Barbosa.

O acidente aconteceu na BR-369, próximo ao Parque de Exposições Ney Braga. Julio voltava para casa de moto depois de um dia de trabalho, quando foi atingido pelo veículo conduzido por Luciana Siqueira, de 32 anos.

O carro ficou completamente destruído e Júlio morreu na hora. Na época, o teste do bafômetro constatou 0,64 miligramas de álcool por litro, quando o limite previsto na lei seca é de 0,05 mg/l. Luciana ficou três dias no hospital e pagou R$ 3.180 de fiança para responder ao processo em liberdade.

“Nesse caso é muito triste ver como a ré debochou do poder judiciário e do Ministério Público, avacalhou com o sentimento dos familiares da vítima. Ela descumpria medidas, ia viajar, fez o que bem quis. Infelizmente ainda está na rua e não sofreu a sanção que merece e a pena não seja branda”, disse o advogado.

Segundo Barbosa, a expectativa é de que a ré seja condenada a uma pena maior a de 15 anos. “Eu estou trabalhando para isso”, garantiu Barbosa.

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