VIOLÊNCIA
A confusão na Gleba Palhano, zona sul de Londrina, na madrugada deste sábado, teria começado com uma briga de casal, segundo a Polícia Militar. O dono do carro que atropelou uma pessoa já foi identificado, mas segundo o Comandante do 5º BPM Major Nelson Villa, os dados não serão informados para não atrapalhar as investigações.
De acordo com o último boletim médico, o paciente está na UTI, mas permanece estável. Ele está consciente, orientado, porém em observação neurológica rigorosa.
A situação, durante madrugada teria começado durante uma discussão de casal, quando muitas pessoas se juntaram para tentar apartar a briga.
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Algumas pessoas que moram em prédios vizinhos onde aconteceu a confusão, filmaram a situação. Em algumas imagens é possível uma das pessoas dando uma voadora no carro, na tentativa de pará-lo. O carro também passa por diversas vezes na mesma rua.
Segundo a Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, o rapaz que teria discutido com a namorada, entra no veículo, após entrar em desavença com outras pessoas, e já dentro do carro é abordado nas duas portas. Ele então acelera e dá marcha ré. Em um vídeo é possível ver que uma pessoa que tenta entrar pela porta do passageiro, é arremessada e fica caída na rua.
“As pessoas que tentavam apartar a briga e acalmar a situação tentaram se aproximar dele, mas inadvertidamente, ele acelerou o veículo em marcha ré, arremessando a pessoa a certo metros. Em seguida, ao tentar se evadir, ele ainda atropelou a pessoa que estava no chão. A Polícia chegou rapidamente e colheu os dados do veículo”, contou o Comandante do 5º BPM Major Nelson Villa.
As informações já foram encaminhadas à polícia Civil que vai investigar a situação. O homem já foi identificado.
“Na nossa concepção, em que ele arremessou o rapaz a uma certa distância do veículo e mesmo vendo o rapaz vulnerável, ainda passou por cima dele com o veículo, é possível que saiamos da seara dos crimes de trânsito e ingressemos no partido 121 que diz respeito ao homicídio. Mas, essa avaliação é preliminar e será devidamente feita pelo delegado do caso”, aponta o major.
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