O empresário Danir Garbossa, de 58 anos, que se recusou a utilizar máscara de proteção no hipermercado Condor de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, foi denunciado pelo Ministério Público nesta quinta-feira (14) pelos crimes de homicídio, lesão corporal e infração de medida sanitária. A atitude do denunciado levou a uma briga que culminou em tiros e na morte de uma mulher.
Na semana passada, a Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o caso e o delegado responsável pelas investigações entendeu que o vigilante Wilham Soares, autor do disparo que atingiu a funcionária, agiu em legítima defesa. Sandra Ribeiro tinha 45 anos, trabalhava com o fiscal de loja e morreu no estacionamento do estabelecimento.
O crime aconteceu no dia 28 de abril. Mesmo tendo sido alertado sobre a obrigatoriedade do uso da máscara de prevenção ao coronavírus, o denunciado, sem apresentar qualquer justificativa, negou-se a utilizar o item. Forçou a entrada no local e agrediu um segurança do mercado que, durante luta corporal com o empresário, efetuou dois disparos: um atingiu de raspão Garbossa e outro Sandra Ribeiro.
Leia mais:
Cinco homens são mortos em confronto com a Polícia Militar em Cascavel
Polícia Civil cumpre mandado de prisão por homicídio no bairro Santa Felicidade
PRF apreende quase 50 quilos de cocaína com casal no Paraná
Jovem é morto a tiros no meio da rua no Sanga Funda
De acordo com o inquérito policial e o entendimento do MP, o empresário, além de agredir o vigilante com socos, tentou sacar-lhe a arma. O empresário está preso desde os fatos.