A defesa de Martiliano Bispo Pereira e Mateus Farias Alves da Silva, presos por policiais civis por suposto envolvimento no latrocínio do empresário Rafael Francisco Martins, 48 anos, considerou a detenção de Mateus como equivocada. Segundo o advogado Leonardo Félix, ele não teve participação no crime. Horas depois após o assassinato, Martiliano, que dirigia o Pálio usado na fuga, dormiu na casa de Mateus e deixou o veículo na garagem.
Ele informou à polícia que não conhece as outras duas pessoas que estão sendo procuradas pela polícia (um maior e outro menor) e que também não sabia do envolvimento do colega (Martiliano) na tentativa de roubo. Por isso, a defesa irá ingressar com um habeas corpus no Tribunal de Justiça para tentar a soltura do rapaz.
Já Martiliano desmentiu que o assalto tivesse sido planejado com antecedência, rechaçando também a possibilidade de acompanhar a rotina do empresário e sua família. Conforme a defesa, ele e os outros dois comparsas tinham a intenção de apenas roubar o veículo de Rafael, e não matá-lo. Martiliano assegurou que apenas dirigiu o carro e sequer sabia que o menor estava armado.
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Disse que aceitou participar do assalto porque está desempregado. Ainda de acordo com o advogado, a última parcela do seguro desemprego dele vence hoje.
Colaborou: Rafael Machado.