A justiça avança na Operação Pecúlio, que foi deflagrada em abril de 2016, e investiga supostas ações criminosas realizadas na prefeitura de Foz do Iguaçu que envolveu, vereadores, funcionários públicos e empresários da região. Agora os trabalhos se concentram da segunda ação ajuizada pelo Ministério Público Federal
A operação Nipoti, que é um desdobramento da operação Pecúlio, acusa 97 pessoas, de estarem envolvidas na suposta organização criminosa chefiada pelo ex-prefeito Reni Pereira durante sua administração na prefeitura de Foz do Iguaçu. Na ação penal são atingidos ex-secretários e ex-diretores de autarquias do município, empresários da região, e 12 dos 15 vereadores da legislatura passada. Os vereadores foram presos acusados de receberem vantagens como pagamento de ‘mensalinhos’ para apoiar os projetos do executivo com dinheiro vindo da corrupção. O desvio de dinheiro público pode chegar a 30 milhões de reais, de acordo com o ministério público.
O processo está em fase de instrução e cabe agora a 3ª Vara Federal Julgar este segundo processo que faz parte da quinta e sexta etapa das investigações. As sentenças devem ser concluídas em 2018.