Um empresário foi preso em Rolândia nesta sexta-feira (04) suspeito de integrar uma organização criminosa especializada em furto de combustíveis. Valmir Aparecido Marin estava na casa dele com a família e não teria resistido a prisão, por volta das 6h.
Ele foi levado para a delegacia de Rolândia. A ação é comandada pela Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), e o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas, do Ministério Público do Rio de Janeiro e tem apoio de policiais e promotores de Londrina.
O empresário foi preso durante os cumprimentos de 14 mandados de prisão preventiva pela 2ª fase da "Operação Sete Capitães". A ação acontece ao mesmo tempo nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Paraná.
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Segundo as investigações, os alvos fariam parte de uma organização criminosa especializada em furto de combustíveis diretamente de dutos da Transpetro, no Rio de Janeiro. O bando já teria feito, ao menos, 12 perfurações nos municípios de Quissamã e Carapebus, na Região Norte Fluminense. Em uma única ação, teriam sido furtados 500 mil litros de petróleo puro.
O Gaeco aponta que cada ação clandestina dos criminosos gera um à Transpetro, um prejuízo que varia de R$ 300 mil a R$ 2 milhões, apenas no reparo dos oleodutos. Toda a ação já pode ter custado mais de R$ 25 milhões.
1ª Fase da Operação
A 1ª fase ocorreu em novembro de 2019. Na época, o empresário de Rolândia tinha sido alvo de busca e apreensão. Mas cinco pessoas foram presas, entre elas um policial militar,. Todos suspeitos de fazerem parte dessa quadrilha acusada de furtar petróleo e derivados de dutos da Petrobras, no Norte Fluminense. Além dos sete mandados de prisão, os agentes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) cumpriram 11 de busca e apreensão.
Foram dez meses de investigação, com interceptações telefônicas autorizadas pela justiça. Em apenas quatro furtos, a quadrilha desviou mais de R$ 700 mil em combustíveis.