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Empresário réu na ZR3 tem prisão revogada e usará tornozeleira eletrônica

09/03/18 às 19:36 - Escrito por Murilo Pajolla
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A Justiça revogou a prisão preventiva do empresário Luis Guilherme Alho, detido após a deflagração da operação ZR3, que investiga cobrança de propina para a aprovação de projetos de zoneamento pela Câmara de Londrina. Alho cumprirá prisão domiciliar e será monitorado por tornozeleira eletrônica. 

A decisão, assinada pelo juiz Délcio Miranda da Rocha, acata o pedido feito pela defesa do empresário, que alegou problemas de saúde. De acordo com os advogados, uma doença cardiovascular, atestada pela própria equipe médica do Depen, representa risco para o empresário, que está na Penitenciária Estadual de Londrina I. 

"Não é razoável deixar o requerente 'largado a própria sorte', pois por ser uma unidade de segurança máxima demandaria tempo infinitamente superior para o seu deslocamento ao pronto socorro mais próximo, se comparado ao deslocamento de sua residência", argumentou a defesa no pedido de revogação da prisão preventiva. 

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A manutenção da prisão domiciliar está condicionada à comprovação da condição de saúde, que deverá ser atestada por um médico no prazo de até 15 dias. Caso contrário, a medida poderá ser revogada. Ele ficará impossibilitado de deixar sua residência, exceto para tratamento de saúde. 

Acusações

O Ministério Público (MP) acusa Alho, que era membro do Conselho Municipal das Cidades (CMC), de intermediar o contato entre empresários interessados em pagar propina para promover mudanças de zoneamento e os vereadores, responsáveis por propor e aprovar os projetos de lei na Câmara. 

Em uma conversa gravada em abril de 2017 entre os vereadores afastados Mário Takahashi (PV) e Rony Alves (PTB), é possível ouvir Alves admitindo que procurou Alho para discutir a situação de um terreno da família de Júnior Zampar, que denunciou o esquema ao Gaeco.

Em janeiro, policiais encontraram R$ 296 mil em dinheiro na casa do empresário, durante cumprimento de mandado no âmbito da operação ZR3. Como ele não conseguiu comprovar a origem lícita, o montante acabou apreendido pelo Gaeco. 

A reportagem ligou para a defesa de Alho para comentar a decisão, mas não conseguiu contato. 

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