A estudante que denunciou um caso de estupro dentro da Universidade Positivo, em Curitiba, em maio do ano passado, fez uma falsa comunicação de crime, de acordo com a Polícia Civil.
“A partir das informações da própria vítima e relatos de outras testemunhas, verificamos que esse crime nunca aconteceu”, afirmou a delegada responsável pelo caso Eliete Aparecida Kovalhuk.
Na época, a estudante afirmou que recebeu uma mensagem de texto a convidando para ir a uma palestra dentro da universidade, o que a teria feito passar pelo local do crime. “Descobrimos que essa mensagem nunca existiu, analisando o celular dela. Ela acabou admitindo que nunca se dirigiu ao local e que ela inventou essa história”, contou a delegada.
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“A nossa equipe foi com a vítima até o local para ela mostrar o que teria acontecido, como fazemos em toda investigação. O dia que os investigadores estavam com ela lá, ela apenas apontou um local aleatoriamente e desenvolveu a história que ela estava sustentando”, contou.
Ela pode responder pelo crime de falsa comunicação.
O caso
Uma estudante, de 19 anos, afirmou ter sido abordada e abusada por dois homens na ponte do lago, no campus. De acordo com o relato da vítima, ela saía do bloco azul onde estuda e seguia para uma palestra no auditório principal. Os homens teriam usado um pano para evitar que ela gritasse.
A Delegacia da Mulher investiga o caso e espera que os suspeitos sejam reconhecidos com a divulgação das imagens.