Uma hashtag viralizou com denúncias de possíveis assédios sexuais que teriam acontecido em Londrina e ganhou repercussão nacional nesta quinta-feira (28), principalmente na rede social Twitter. Por meio da #ExposedLondrina, diversas mulheres se manifestaram como vítimas e relataram fatos de abusos, expondo os nomes dos agressores e até os locais de trabalho em alguns casos. O assunto chegou ser um dos mais comentados no Brasil. 

A titular da Delegacia da Mulher na cidade, Magda Marina Hofstaetter, participou ao vivo do programa Tarobá Urgente e ressaltou que a Polícia Civil e o Ministério Público estão acompanhando as publicações. Aproveitando o movimento que encorajou muitas vítimas, foi lançada uma campanha por meio dos órgãos oficiais. A delegada orientou que as mulheres não precisam ter medo de realizar as denúncias e que não são culpadas dos fatos criminosos, sendo que muitas se sentem dessa forma. ,

"A vítima é colocada como culpa dessas situações. Então, esse movimento criado por essas meninas nas redes sociais acaba encorajando que outras também relatem. É um momento para que parem de tratar como um tabu a violência sexual. Hoje apenas 35% dos casos chegam as autoridades"

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Somente as publicações em redes sociais não são suficientes, as vítimas menores de idade devem procurar o Nucria (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes) e as mais velhas a Delegacia da Mulher. A delegada garantiu que todo o procedimento é mantido sob sigilo e as mulheres não são expostas. Assista!