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Jovem que lutou contra assaltante fala da reação ao crime; assista

13/04/21 às 10:18 - Escrito por Redação Tarobá News
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Aline é pequena e parece inofensiva. Mas a imagem da jovem indefesa durou apenas até ser vítima de um assalto no último sábado (10) na zona oeste de Londrina. A ação do criminoso foi gravada por uma câmera de vigilância da Rua Barretos, no bairro Veraliz.

A jovem, que preferiu falar apenas o primeiro nome, contou que estava ao celular e caminhando na rua quando percebeu a passagem dos bandidos, que estavam em uma moto. A rua estava vazia e ela preferiu apertar o passo, mas não imaginou o que estava por vir. “Andei um pouquinho mais rápido e fiquei mais atenta. Mas, o criminoso foi mais esperto que eu. Ele desceu da moto e veio por trás. Por isso, eu acabei não notando ele aproximar”.

Pelas imagens é possível ver quando o bandido, de capacete, desce da moto, se aproxima e puxa a bolsa da vítima com força. “Eu até achei que pudesse ser algum parente e amigo fazendo uma brincadeira”.

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Mas não era. Quando o bandido tentou levar a bolsa, a jovem fez o que não é indicado pelas formas policias, reagir. “Eu sei que eu tive a reação que não devia”. Ela lutou contra o assaltante e enquanto ele forçava para levar a bolsa e o celular, ela puxava de volta. O assaltante chega a derrubar e arrastar a vítima pela rua. Ela não cede, mesmo o suspeito continuando as agressões. Ele chuta a mulher por mais de uma vez. O comparsa acompanha tudo e segue os dois em cima de uma moto.

“Foi uma reação impensada. Eu sempre digo para as pessoas não reagirem, mas na hora, foi instinto. Quando eu o agarrei, não tinha mais opção de soltar. Achei que pudesse ser ainda pior. Só depois que eu vi que fui mais louca ainda e saí correndo atrás da moto”, conta.

Nesse momento, Aline já tinha arrancado a camiseta, a mochila, o capacete e a máscara do bandido. Ele fugiu levando o celular dela, mas deixou muitas provas pra trás.  

A expectativa da vítima é que tudo seja usado para tenta chegar aos bandidos. “São coisas chamativas. Um capacete que chama atenção pelas cores, então precisamos de ajuda para quem consegue identificar”.

Aline teve ferimentos leves, além de várias escoriações pelo corpo e luxação no dedo e no braço.

“Eu tenho que agradecer a Deus por nada pior ter acontecido. Fica o susto, claro, mas hoje já consigo rir do que eu fiz”.

Ela conta que havia pago apenas três parcelas do celular levado e ainda tem esperando de encontrar o aparelho. A lição do que ocorreu? “Não vou mais reagir. Não quero repetir essa história. Deus já me livrou uma vez”, termina.  

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