O Ministério Público do Paraná voltou a se manifestar, nesta terça-feira,9, pedindo a manutenção da prisão do biólogo Luis Felipe Manvailer e para que ele seja levado a júri popular. Manvailer é acusado de ter matado a esposa, a advogada Tatiane Spitzner, de 32 anos, em julho do ano passado, em Guarapuava, na região central do Estado. No documento, os promotores do caso, Pedro Henrique Brazão Papaiz e Dúnia Serpa Rampazzo afirmam que a prova técnica apresentada no decorrer da ação penal é forte e contundente e demonstra efetivamente que a morte de Tatiane Spitzner foi causada por esganadura provocada pelo réu.
O MP reforça que após o crime o acusado fugiu, demonstrando desrespeito pela vida da esposa. A defesa de Luis Felipe Manvailer alega que Tatiane morreu ao cair da sacada do apartamento onde o casal morava, no quarto andar de um prédio em Guarapuava.
As câmeras de segurança do prédio registraram diversas agressões, desde a chegada do casal na garagem até o elevador do prédio. Manvailer recolheu o corpo da advogada e o levou de volta ao apartamento, onde foi encontrado. Em sentença de pronúncia, a juíza Paola Mancini de Lima, da 2ª Vara Criminal de Guarapuava, já decidiu que o biólogo será levado ao Tribunal do Júri.
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Manvailer será julgado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil, uso de meio cruel e feminicídio, além de fraude processual por ter retirado o corpo da vítima da calçada e limpado vestígios de sangue. A juíza arquivou a acusação de cárcere privado, por entender que não havia provas suficientes de que ele praticou este crime. Na sentença ela destacou que a decisão não representa um juízo de certeza sobre o crime, e sim de suspeita. Agora, caberá ao júri popular decidir se Manvailer é culpado ou não.
A data do julgamento ainda não foi marcada. Manvailer está preso preventivamente na Penitenciária Industrial de Guarapuava.
Com informações: Bem Paraná