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PCPR prende suspeita de desviar mais de R$ 420 mil da Prefeitura de Itaipulândia

08/07/19 às 15:46 - Escrito por Redação Tarobá News
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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) cumpriu, na manhã desta segunda-feira (8), um mandado de prisão preventiva contra uma mulher, de 46 anos, suspeita de desviar cerca de R$ 420 mil da Prefeitura de Itaipulândia, região Oeste do Estado. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência da suspeita e de sua irmã.

A irmã da suspeita também é alvo da investigação, pois foram constatadas transações bancárias realizadas a partir dos seus computadores. Durante as buscas foram apreendidos notebooks, pendrives e aparelhos celulares. Os mandados foram cumpridos no município de Cascavel, nos bairros Neva, Country e Centro.

A fraude foi descoberta após uma servidora, que atua como tesoureira na Prefeitura de Itaipulândia, verificar uma diferença na conciliação bancária do mês de junho. Foram encontrados lançamentos que não haviam sido realizados por ela. 

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A PCPR deu início às investigações para apurar o destino do dinheiro e de que forma a fraude estava sendo realizada. Descobriu-se que a mulher de 46 anos, presa hoje, possui um contrato ativo com a Prefeitura de Itaipulândia para prestação de serviços de importação e alimentação de arquivos de texto. 

De acordo com as investigações, a suspeita seria uma pessoa de confiança e todos os meses ia até a prefeitura, sendo que algumas vezes passava o dia no Setor Financeiro para esclarecer dúvidas de servidores. A mulher teria acesso remoto ao servidor da prefeitura e sua senha lhe concedia amplos poderes, inclusive, para lançamentos de contas a pagar e liquidações. 

Em investigação minuciosa, foi possível constatar que as transações bancárias realizadas de forma indevida foram feitas através do acesso da suspeita. Somente no dia 14 de junho deste ano foram desviados cerca de R$ 26,7 mil da conta do município, favorecendo a empresa da suspeita. 

No decorrer das investigações, a PCPR verificou que há suspeitas de desvio de recursos desde dezembro de 2018. A partir de então, em todos os meses foram constatadas diversas transações bancárias indevidas para a mesma conta beneficiária. Valores entre R$ 5 e 48 mil aproximadamente. 

As investigações prosseguem para apurar o envolvimento de mais pessoas com o esquema fraudulento.

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