No entanto, o pedido é para que mãe contribua com as investigações e compareça voluntariamente à Delegacia de Homicídios para prestar depoimento.
O trabalho da PC começou logo após a descoberta do feto, de aproximadamente dois meses, jogado na lixeira do banheiro do HE.
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O delegado João Reis entende que é necessário ter "empatia" com a mulher, já que não se sabe qual a condição em que ela se encontrava. Segundo ele, se a mãe aguardasse no local, a situação poderia ser diferente.
"O correto seria ela permanecer no local, já que estava no hospital, para atendimento, para que fosse feito todo o procedimento. Eu não sei qual é a situação psicológica dela e em que momento ela percebeu o fato" comenta João Reis.
Uma das frentes de investigação da Delegacia de Homicídios é de ter acesso aos laudos, que vão apontar se o aborto foi
provocado ou espontâneo. Isso pode direcionar o inquérito no sentido de
quais crimes ela e possíveis terceiros poderão responder.
De posse de câmeras de segurança, a PC acredita que não terá dificuldades para identificar a mãe.