Policial

Preso pela morte de jovem vai a júri popular

11 nov 2019 às 16:27

A Justiça pronunciou Jhonatam Campos, 22 anos de idade, pela morte de Lidiane Oliveira e pela tentativa de feminicídio de Rosa Aparecida Oliveira - o crime foi cometido em Ponta Grossa no mês de março deste ano e chocou a cidade. A pronúncia é um expediente exclusivo do rito de júri e encerra a chamada primeira fase da ação penal e o processo avança à fase de plenário. 

Juridicamente, para a pronúncia do acusado, basta o convencimento da materialidade do fato e indícios de autoria (ou participação) no crime. A denúncia do Ministério Público foi recebida pelo Poder Judiciário no dia 4 de abril e o assistente de acusação é o advogado Ângelo Pillati Junior. O pronunciamento prevê ainda a manutenção da prisão preventiva de Jhonatam que segue na Cadeia Pública Hildebrando de Souza. 

O crime

Na noite do dia 10 de março, Jhonatan Campos teria discutido com Lidiane após voltarem de uma casa noturna da cidade. O conflito continuou até o momento em que a moça e sua mãe acionaram autoridades da Polícia Militar. Jhonatan fugiu do local e voltou momentos depois.

O acusado teria entrado pelos fundos da propriedade portando uma faca e, uma vez dentro da residência, desferiu golpe no pescoço de Rosa Aparecida Oliveira, de 64 anos, que ficou em estado grave no Hospital Regional de Ponta Grossa até receber alta no dia 17 de março. Lidiane tentou impedir os golpes contra a mãe, foi também esfaqueada no pescoço e veio a óbito no local.

A fuga e o esconderijo

Jhonatan se escondeu em Curitiba logo após o crime e se apresentou para esclarecimentos na 13º Subdivisão Policial de Ponta Grossa apenas no dia 14 de março. A versão do acusado é de que o assassinato foi motivado por ciúmes devido ao fato de que Lidiane seria, supostamente, uma garota de programa. Em entrevista coletiva, o rapaz disse ter sido humilhado por Lidiane com várias ofensas, na noite do crime.

Logo após audiência de custódia, Jhonatan foi encaminhado à Cadeia Pública Hildebrando de Souza, onde permanece aguardando julgamento.

Com informações: ARede

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