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Homem entra em colégio para salvar crianças e detém atirador

20/06/23 às 13:38 - Escrito por Redação Tarobá News
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Ao longo do ataque que vitimou dois adolescentes, na manhã desta segunda (19), no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, um homem foi essencial para que uma tragégia ainda maior fosse evitada: o Sr. Joel.


O trabalhador autônomo, de 63 anos, foi responsável direto por impedir que Marcos Vinícius da Silva Damas, autor do ataque ao colégio, pudesse ter feito mais vítimas. Em entrevista à nossa equipe de resportagens, Joel confessa: "a ficha ainda não caiu".

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"Não era pra eu estar aqui, àquela hora, porque eu saio mais cedo do trabalho. Ontem eu me segurei aqui e foi quando aconteceu essa tragédia" relata.


"Eu ouvi os tiros, vi as crianças correndo e fui procurar saber o que era. Quando eu soube que havia um rapaz dando tiros no colégio, eu corri até lá (...). A minha primeira reação foi salvar as crianças. Eu vi todo mundo correndo, não vi nenhum adulto, lá, para ajudar, todos estavam saindo correndo, num clima de desespero e terrorismo, e eu resolvi entrar para ajudar" conta Joel.


Ele confessa que entrou no colégio sabendo o risco que estava correndo, até o momento em que encontrou o atirador. Para tentar intimidar o rapaz, disse que, no momento, se identificou como policial.

 

"Eu entrei sabendo o risco que eu corria, né? Fui me escondendo atrás de algumas paredes, equanto ele atirava em alguns vidros, quando possivelmente me avistou. Foi quando eu disse:  " - É a Polícia, para! Deita no chão e se entraga!" Ele estancou. Me viu com o celular na mão e achou que era uma arma. Ele parou, não reagiu, e eu segurei ele" relata Sr. Joel.  


A ação de imobilizar o atirador até a chegada da Polícia Militar (PM) durou cerca de três minutos, mas na cabeça do Sr. Joel, foi uma eternidade. Para ele, o sentimento é, em partes, de missão cumprida.


"Nossa! É uma eternidade... Dois, três minutos, paracem muito tempo. Eu ainda perguntei se ele estava sozinho, fiquei olhando para trás, para minha segurança, também, e depois que o entreguei à PM, eu fui me dar conta da fatalidade que ele havia cometido. Ainda não me caiu a ficha. Não tenho outra explicação senão que fui guiado por Deus. Em partes é um sentimento de missão cumprida, porque houve vítimas, mas o dever ao qual me propus, eu cumpri" finaliza Joel. 


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