O Sindicato dos Policiais Civis de Londrina e Região (Sindipol) denunciou um início de surto de tuberculose por causa da superlotação na cadeia de Cambé, na tarde desta segunda-feira (18), em Cambé, na região metropolitana de Londrina. A cadeia está com 159 detentos, número três vezes maior que sua capacidade máxima que é de 52 presos.
De acordo com o presidente do Sindipol, Michel Franco, o Governo do Estado precisa transferir 107 presos que são condenados e não podem permanecer na cadeia que deve abrigar apenas detidos que ainda não foram julgados. “A situação é caótica, fruto do descaso dos nossos governo com a polícia civil”, dispara Franco.
A preocupação do sindicato é com a saúde dos policiais e agentes que trabalham na delegacia e com a população que vai até o local atrás de serviços ou visitar algum detento. “O popular vem até a delegacia e além de não conseguir o serviço, por que o investigador está cuidando dos presos, ainda sai contaminado com tuberculose”, reclamou.
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Franco alega ainda que a lei de execução penal proíbe que condenados permaneçam em delegacias e que a cadeia de Cambé opera em “ilegalidade plena”.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Segurança do Paraná, mas ainda não obteve resposta.