O prefeito de Rolândia, Luiz Francisconi Neto, investigado por suspeita de receber propina em troca de alterações de contratos com a prefeitura, colocou tornozeleira eletrônica nesta sexta-feira (14).
De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), foram identificadas irregularidades como direcionamento de contratações, modificações indevidas de contratos com o município, falsificações de notas fiscais e superfaturamento de serviços. Houve ainda o pagamento de R$ 236.450 em propinas e uso indevido de dinheiro público no montante de R$ 24.449, segundo o Gaeco.
A ação ocorreu durante operação deflagrada na segunda-feira (10) que investiga o prefeito, secretários municipais, servidores e empresários.
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Outro lado
O prefeito, que está afastado do cargo, colocou a tornozeleira no Centro de Reintegração Social de Londrina (Creslon). Na ocasião ele alegou inocência e afirmou que nunca recebeu qualquer tipo de vantagem indevida.
Também foram afastados de seus cargos o chefe de gabinete, cinco secretários, o procurador, o subprocurador do município e uma servidora. Os funcionários da prefeitura mais quatro empresários também serão monitorados eletronicamente.
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