O técnico de impermeabilização da empresa Impeseg, Caio Santos, prestou depoimento à polícia na manhã desta quinta-feira (18) e apresentou uma versão diferente sobre o que teria acontecido dentro do apartamento que explodiu no bairro Água Verde, em Curitiba. Contrariando o casal dono do apartamento, ele afirma que fez todas as orientações necessárias de segurança, mas que mesmo assim a jovem Raquel Lamb, de 23 anos, optou por acender o fogão no local. Para a defesa de Raquel, Caio está mentindo.
Em entrevista coletiva concedida no início da tarde, o delegado Adriano Chofi confirmou que o depoimento foi contrário ao que todos os outros funcionários disseram e que recebe com estranheza a fala.
Na terça-feira (16), Raquel confirmou que acendeu o fogão para fazer “um Nescau” para o irmão, Mateus Lamb, que morreu após ser lançado do sexto andar do prédio. Ela, porém, garantiu que não teve orientação prévia sobre os riscos.
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Para a advogada de Raquel, Rafaela Munhoz da Rocha Lacerda, Caio mentiu em depoimento. “A gente ficou surpreso, é um choque, mas evidentemente que ele tira dele. O fato dele ter mudado de advogado já era um indício de mudança de estratégia, que não acho inteligente nem para ele. Se ele sabia dos riscos, não avisou e precisa responder tanto como os donos da empresa. Eu acho um absurdo o depoimento e tenho certeza que ele está mentindo”, afirmou.
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