O técnico de impermeabilização Caio Santos deixou o hospital nesta segunda-feira (22), depois de 23 dias internado. O homem de 30 anos foi uma das vítimas da explosão de um apartamento de Curitiba. O acidente do dia 29 de junho matou um menino de 11 anos e deixou mais duas pessoas feridas – a irmã e o cunhado do garoto -, além de Caio.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, a explosão foi causada pelo produto químico usado pelo técnico para impermeabilizar o sofá da família. Raquel Lamb, dona do apartamento, disse à polícia que acendeu uma das chamas do fogão porque não foi orientada sobre os riscos. Funcionários da empresa Impeseg – responsável pelo serviço – disseram que não sabiam que o produto usado era inflamável.
Também ouvido pela Deam (Delegacia de Explosões, Armas e Munições), o técnico Caio Santos apresentou uma versão contraditória em relação aos demais funcionários da Impeseg. Ele disse que sabia dos riscos e que havia orientado a família para não produzirem faíscas. O homem disse, ainda, que a empresa disponibilizava os EPIs (equipamentos de proteção individuais), o que foi negado pelos demais funcionários da Impeseg.
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Caio Santos deixou o hospital Evangélico Mackenzie nesta segunda-feira (22) e, segundo o hospital, “vai seguir em tratamento ambulatorial”.
As outras vítimas continuam internadas. Raquel Lamb, 23 anos, está sob cuidados no quarto. Com 55% do corpo queimado, ela trocará os curvativos hoje (22) e passará por uma cirurgia de enxerto nesta semana. O marido dela, Gabriel Araújo, 27 anos, teve 30% da superfície corporal atingida pela explosão seguida de incêndio. Ele também troca os curativos nesta segunda-feira (22) e pode receber alta ainda nesta semana.
Com informações: Paraná Portal