Um advogado vizinho do empresário Rafael Francisco Martins, morto em um suposto latrocínio noite desta quarta-feira (19) quando saía de sua casa em um condomínio na zona sul de Londrina, relatou a angústia que passou ao acompanhar o atendimento a Rafael no momento em que o empresário foi atingido por um disparo de arma de fogo.
Guilherme Garcia Cid Sachetim, de 48 anos, conhecia Rafael desde os tempos de escola e morava havia oito anos no mesmo condomínio. Ele afirmou à reportagem do TarobáNews que quando chegou ao local, acompanhou o processo de reanimação feito por um médico e um policial militar. Ele aguardou com a esposa de Rafael a chegada do SIATE, mas a informação já era de morte cerebral.
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O advogado contou que se sentiu tomado por dois sentimentos: um deles é a revolta pela forma como o crime aconteceu, que ele definiu como "covarde". Além disso, sentiu profunda tristeza por ver mais uma família "despedaçada" pela criminalidade. Rafael era casado, pai de dois filhos, e dono de uma empresa de entregas em Londrina. No momento do assassinato ia à igreja com a esposa. Rafael foi entrevistado pela TV Tarobá em maio, em uma reportagem sobre os transtornos que a greve dos caminhoneiros levou ao setor de empresas de transporte.
Segundo Guilherme, no condomínio há equipe treinada para fazer a vigilância e consultoria de segurança. Ele espera que câmeras de segurança do local ajudem a identificar o veículo Palio usado na ação dos bandidos.
O velório começa a partir das 13 horas no Parque das Allamandas e o sepultamento está previsto para entre as 17 e as 17h30.