Em mais um episódio da série Movimentação, vamos falar sobre os desafios da mobilidade para ciclistas e pedestres. O hábito sustentável e saudável de caminhar e pedalar está cada vez mais comum, mas será que a infraestrutura necessária para garantir segurança tem acompanhado o mesmo ritmo? na reportagem de Carlos Turmina e Vitor Lourenço, você vai ver que ainda há muito a ser melhorado nesse cenário.

Oo caminho é curto, são apenas alguns metros de um lado da rodovia até o outro. Mas nesse trecho aparentemente inofensivo, obstáculos letais se movimentam em alta velocidade.

em geral, vítimas de atropelamento só querem sair do ponto a e chegar ao ponto b de maneira segura, mas nem sempre têm sucesso. o cenário que encontram no trecho não facilita.

No trevo do Bairro Guarujá, a imagem do perigo tem hora marcada pra se repetir, todo dia, horário de pico, tem gente se arriscando. Vai fazer o que, se não tem passarela? o jeito é cruzar entre um carro e outro mesmo.

Ciclistas e pedestres, os dois elementos mais frágeis no trânsito. No ano passado, 19 pessoas morreram em acidentes enquanto caminhavam ou pedalavam pelo perímetro urbano de Cascavel. Foram 14 pedestres e 5 ciclistas.

Para evitar o perigo, no meio do caminho tem uma passarela. Na BR-277 por exemplo, são três, nos Bairros Pacaembu, Parque São Paulo e Pioneiros Catarinenses. Muita gente usa, mas reclama que são poucas passarelas.

Diante do desafio, Cascavel tem evoluído. As ciclovias, atualmente, se estendem por quase 17 quilômetros nas Avenidas Brasil, Barão do Rio Branco, Tito Muffato e Tancredo Neves. Até a ideia de implantar um sistema de bicicletas compartilhadas vem sendo avaliada.