Economia

Tecnologia e manejo adequado ajudam produtores de milho no Paraná


28/07/20 às 08:53 - Escrito por Conteúdo Patrocinado

A colheita do milho está a todo vapor no Paraná. O estado espera colher, neste ciclo, 11,36 milhões de toneladas, segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

O uso de tecnologias de ponta, somado a um bom manejo, tem ajudado os agricultores a alcançarem resultados satisfatórios de suas lavouras, principalmente, em períodos adversos de poucas chuvas, como o primeiro semestre de 2020.

“Aqueles produtores que investiram em tecnologias e fizeram um bom sistema de manejo, estão colhendo melhores índices de produtividade”, destaca o gerente da área técnica da Integrada Irineu Baptista, ao relatar que estamos vivendo uma das maiores estiagens dos últimos 40 anos. Por isso, o time de agrônomos da cooperativa focou em prestar o melhor apoio técnico com o objetivo de superar este desafio. E o trabalho têm apresentado bons resultados. Produtores associados da cooperativa têm registrado produtividade acima da média paranaense.

O produtor e cooperado da Integrada Valentim Rosolen (foto), de Rolândia (PR), sentiu menos os impactos da estiagem nesta segunda safra, devido ao bom manejo realizado em sua propriedade. Ele calcula uma média de produtividade de 104 sacas por hectare neste ciclo.

“A tecnologia ajuda e muito, principalmente a rotação de cultura. Se você tiver uma terra bem corrigida, com um perfil de solo bem feito, aliado a uma boa adubação de base e uma cobertura de matéria orgânica, a estiagem prejudica menos”, avalia o produtor. Rosolen completa que, investimentos como este, somado a adoção de uma agricultura de precisão – serviço oferecido pela Integrada - são colhidos em longo prazo.

Rosolen destaca ainda a importância de estar ligado à cooperativa e ter acesso a informações, tecnologias e apoio técnico de excelência.

De acordo com a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), mais de 60% da produção de grãos do estado passa pelas cooperativas. O apoio ofertado aos agricultores no recebimento e comercialização da produção, assistência técnica, aquisição de insumos, sementes e maquinários, assim como o acesso à tecnologia, colabora para melhorar o cultivo, elevar a produtividade das lavouras e a rentabilidade dos agricultores.

Se a tecnologia é uma importante aliada, a parceria cooperativa-cooperado é essencial para que os agricultores produzam com qualidade, eficiência e sustentabilidade. Os resultados alcançados no campo também impactam positivamente no mercado e no posicionamento do país como maior produtor e exportador de alimentos do mundo. 

Para o superintendente geral da Integrada, Haroldo Polizel (foto), ajudar no contínuo desenvolvimento dos cooperados é uma missão da cooperativa. “Queremos contribuir e ajudar o produtor a aumentar cada vez mais os seus índices de produtividade e, ao mesmo tempo, reduzir os seus custos”, destaca o superintendente.

Polizel completa que a equipe de assistência técnica da cooperativa está capacitada para orientar o produtor a tomar a melhor decisão desde o plantio até a colheita. Por meio dos programas de produtividade, a Integrada tem registrado que os produtores estão produzindo mais e melhor. “Produtividade está relacionada com a estrutura do solo. Por isso, buscamos contínuas melhorias”, observa o superintendente.

Verticalização da produção

Neste ano, a Integrada estima receber 16 milhões de sacas de milho, volume coletado em suas 64 unidades de recebimento, estrategicamente localizadas nos estados do Paraná e São Paulo. Parte dessa produção irá para a Unidade Industrial de Milho (UIM) e para a Unidade Industrial de Ração (UIR). A verticalização da produção, por meio da industrialização, tem sido o foco da Integrada, cujo objetivo é trazer mais resultados para a cooperativa e para os seus mais de 10 mil cooperados.

No primeiro semestre de 2020, a UIM processou 119 mil toneladas de milho, 89% a mais no comparativo com o mesmo período do ano passado, quando foram processadas na indústria 63 mil toneladas do grão.

O superintendente geral, Haroldo Polizel, atribui o alto volume processado na UIM pelo aumento da demanda, puxado pelas exportações. “A nossa indústria trabalha com 100% do produto do cooperado. Em 2020, graças ao aquecimento do mercado, registramos esse incremento”, comemora Polizel.

E produção é o que não falta. Igor Beno Bourscheidt, gerente da UIM, afirma que a Unidade Industrial de Milho segue em plena atividade, recebendo milho de todas as unidades da cooperativa. “Garantimos aos nossos clientes o fornecimento de produto acabado o ano todo, mesmo que haja a possibilidade de quebra de safra em alguma região do Estado”, pontua o gerente.

Bourscheidt acredita que esse crescimento deve-se à consolidação dos produtos da UIM no mercado, pois a Integrada prima pela qualidade, pontualidade e versatilidade conforme a solicitação de cada cliente. “Assim, ganhamos credibilidade e confiança diante de todas essas adversidades que vem acontecendo no mundo, em razão da pandemia”, enfatiza.

Sediada em Andirá (PR), a UIM fornece produtos no mercado interno para as indústrias de salgadinhos (snacks), biscoitos, farinhas, alimentação animal e papelão. No mercado externo, a indústria de milho da Integrada atende o continente africano com farinha de milho (fubá).

Sobre a Integrada

A Integrada Cooperativa Agroindustrial foi fundada em Londrina (PR), há 25 anos, por um grupo de agricultores confiantes no sistema cooperativista. Ao longo dessas décadas, se tornou uma das principais cooperativas do Brasil, com 64 unidades de recebimento distribuídas em notórias áreas produtoras dos estados do Paraná e São Paulo.

Presente em 49 municípios, a Integrada conta com mais de 10 mil cooperados e 1.800 colaboradores, dedicados a impulsionar a força do agronegócio no país. Atuante na agroindústria, venda de insumos, assistência técnica e recebimento da produção agrícola, a Integrada atua nos mercados de soja, milho, trigo, café, laranja, entre outras culturas. A maior parte de seu faturamento vem da comercialização de grãos. Em 2019, faturou R$ 3,2 bilhões, posicionando-se entre as onze maiores cooperativas do país, segundo ranking Melhores e Maiores da Revista Exame.