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Equipe da TV Tarobá tem problemas para fazer cobertura policial

20/01/20 às 10:31 - Escrito por Redação Tarobá News
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Um repórter cinematográfico passou por uma situação inusitada durante a cobertura de uma ocorrência neste domingo (19). Ao tentar fazer imagens das equipes policiais trabalhando em uma caso de homicídio na Vila Casoni, um aspirante da PM, tentou impedir o registro de imagens. Além disso, a continuidade do trabalho foi condicionado ao fornecimento do número do documento de identificação. Profissionais de outras emissoras também estavam no local. Todos foram submetidos ao mesmo tratamento e ainda houve ameaça de prisão, caso os documentos não fossem informados. O repórter cinematográfico se identificou, mas não entregou os documento. Ele continuou o trabalho de gravação.

A TV Tarobá entrou em contato com o comando do 5º Batalhão e repassou a informação. Segundo mensagem enviada pelo Major Nelson Villa, o caso foi um equívoco por conta da nova Lei de Abuso de Autoridade. Ele informou que a situação foi administrada e saneada.

Porém, ao ser sancionada em setembro do ano passado, ele foi vetado.
Art. 14. (VETADO) Fotografar ou filmar, permitir que fotografem ou filmem, divulgar ou publicar fotografia ou filmagem de preso, internado, investigado, indiciado ou vítima, sem seu consentimento ou com autorização obtida mediante constrangimento ilegal, com o intuito de expor a pessoa a vexame ou execração pública:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
 Parágrafo único. Não haverá crime se o intuito da fotografia ou filmagem for o de produzir prova em investigação criminal ou processo penal ou o de documentar as condições de estabelecimento penal”.

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