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Aluno com Transtorno do Espectro Autista fica ferido em escola estadual

13/04/24 às 14:01 - Escrito por Redação Tarobá News
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Um aluno com TEA (Transtorno do Espectro Autista) de suporte nível 2, foi agredido em uma escola estadual de Londrina. O aluno do 8º ano também tem TOD (Transtorno Desafiador Opositor).  A mãe, Kezia Fernanda dos Santos, relata que a agressão fez com que o filho não frequente as aulas.

 

A mãe relata que a discussão com o diretor da escola começou em sala de aula, quando ele pediu para que o aluno guardasse o celular na mochila, mas por orientação da própria mãe, o jovem se recusou. Com isso, o garoto foi levado até o banheiro onde começou a ter uma crise e pedia para que ligassem para sua mãe, o que foi recusado pela escola.

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Ainda de acordo com a mãe, o jovem teve crises, que são resolvidas apenas com mediações. Com isso, o diretor chamou mais funcionários do colégio para tentar conter o menino. Após o ocorrido, com o menino já machucado, Kezia afirmou que foi comunicada.

 

A mãe informa ainda que o filho tem um laudo médico que especifica a necessidade de um acompanhamento escolar, com uma professora de apoio, que é assegurado por lei. Ainda de acordo com ela, o problema é recorrente, começando desde o ingresso do menino na escola, há dois anos.

 

Após o ocorrido, a família luta por justiça. Um Boletim de Ocorrência foi protocolado e o adolescente passou por exame de corpo de delito. Para Kezia, a falta de inclusão proporcionada pela escola causa sofrimento, já que o menino está desamparado. 


Em nota, o Núcleo Regional de Educação disse que houve um desentendimento entre o diretor e o aluno de 14 anos, portador de espectro autista, durante a realização de uma prova. O aluno teria se recusado a atender o pedido do diretor para guardar o celular. Logo depois, o estudante teria ficado agitado e que na tentativa de conter o adolescente, ambos se feriram. O núcleo informou ainda que a família foi avisada, que a situação foi registrada em ata e encaminhada para a secretaria estadual de educação. Ainda na nota, o núcleo informa que outras situações já foram registradas e que eles têm se empenhado na busca por um ambiente escolar seguro e inclusivo.

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