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Fábrica clandestina de remédios movimentava R$ 400 mil por mês

24/04/24 às 10:26 - Escrito por TNOnline
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A fábrica clandestina de medicamentos que fechada na segunda-feira (22) pela Polícia Civil de Jandaia do Sul, no Paraná, movimentava entre até R$ 400 mil por mês. A investigação aponta que ao menos dez estados brasileiros recebiam os remédios fitoterápicos e suplementos alimentares produzidos de maneira irregular. O local não tem licença para fabricação dos produtos que, segundo a polícia, eram manuseados sem cuidados sanitários.


De acordo com o delegado Saulo de Tarso, no local também foram encontrados rótulos de diversas marcas de medicamentos, o que pode configurar falsificação. O delegado, entretanto, aguarda a perícia da Vigilância Sanitária para confirmar a suspeita.


"Testemunhas que trabalhavam no local afirmam que não existia qualquer critério nas mistura dos componentes ou mesmo cuidados sanitários e higiênicos", informou o delegado. Por dia, eram produzidos em torno de 100 mil cápsulas de medicamentos como suplementos alimentares e emagrecedores que eram vendidos para estados como Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Maranhão, Rondônia, Rio Grande do Norte, entre outros.

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INVESTIGAÇÃO



As investigações acerca da fábrica clandestina começaram em março após uma denúncia anônima que indicou a prática ilegal. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na segunda-feira (22) em dois endereços. Um deles, na fábrica clandestina, que funcionava aos fundos de uma malharia usada como fachada.


O segundo mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa dos proprietários onde a polícia se deparou com uma fábrica clandestina de munição aos fundos da residência. A proprietária informou aos investigadores que comercializava as munições de diversos calibres restritos - alguns até desconhecidos pela equipe da Polícia Civil.


"Aguardamos a análise do Exército para confirmar a procedência. Mas parte do material não tem autorização. Não foi apresentado nenhum tipo de documento e o Exército não tem registro de compra de insumos e matéria-prima para recarga de munição", disse o delegado.


A proprietária da empresa foi presa e cinco funcionários conduzidos à delegacia. A polícia segue com as investigações.

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