Londrina
Cascavel
  • Londrina
  • Cascavel

Escola! Adaptação da criança e da família

14/08/17 às 14:48 - Escrito por Sou Chef
siga o Tarobá News no Google News!

Hoje saí de casa um pouco atrasada, e aproveitei que algumas auxiliares do colégio estavam a postos no portão da escola, pra deixar a Fernanda com elas. Na hora que as vi, pensei em fazer, mas já veio na cabeça: ela pode chorar, porque está acostumada que eu sempre a levo até a sala de aula. Tirei o cinto da cadeirinha, puxei ela pra parte da frente do carro, dei um beijo, e ela..... foi com a prof! Na boa! Ainda virou e deu um tchauzinho, mas só porque a prof pediu!

Caramba! Meu bebê tá crescendo!

Antes das férias, algumas vezes que eu levava a Fer na escola tinha que ir com ela até as atividades.. ao parquinho.. ficar um pouquinho por perto até que ela se acostumasse com mais um dia de aula (coisa de 5 minutinhos). Sempre fiz com muito gosto, com muito prazer, porque quero que ela goste de ir pra escolinha, e não que aquele momento seja difícil e triste pra ela.

Leia mais:

Imagem de destaque

Etiqueta: um universo de possibilidades a seu favor

Imagem de destaque

Já pensou comer cebola logo cedo? Ou tomar cerveja ao invés de café?

Imagem de destaque

Pandemia: as regras de etiqueta com a retomada dos eventos

Imagem de destaque

Etiqueta pelo mundo; conheça regras e boas maneiras de cada país

Então volta e meia lá estava eu no meio da criançada.

Ela também já ficou chorando na escola... e eu de coração partido, deixava ela, com a certeza de que ela estava em boas mãos, e de que aquele sofrimento logo passaria. E foi assim mesmo.

Só que desde que as aulas recomeçaram, ela parece que amadureceu. Acorda sozinha, não faz manha pra colocar o uniforme, não reclama de ir pra escola. Tá uma maravilha.

Mas nem sempre foi assim...

No ano passado, quando a Fer estava com pouco mais de um ano e meio, eu tentei colocar ela na escolinha. Foi um desastre.

Ela não estava preparada, e nem eu!

Tentamos durante oito dias, e eu desisti. Mas também.... não tinha como! Ela chorava demais! Desesperadamente!

A professora até tentava me acalmar, falando que ela logo pararia. No primeiro dia quase morri. No segundo, fiz um teste. Deixei ela com a prof e me escondi ali por perto, pra ver como seria. MEU DEUSSSS! Quase morri do coração. Vi minha filha chorando por pelo menos meia hora, sem parar, soluçando, mesmo que a prof tentasse de tudo pra acalmá-la.

Pedi ajuda para a pedagoga da escola e ela me disse que era assim mesmo.

Respeito muito o trabalho de todos eles, mas pra mim “Não era assim mesmo!” Não podia ser assim! Poxa! Minha baixinha, de um ano e meio, sofrendo daquele jeito com a nossa separação. Era impossível de aguentar. Mas eu ainda insisti um pouco. Ficava com ela mais um tempo na sala, tentava várias coisas, mas não teve jeito.

O oitavo dia de aula foi o último, e a Fer voltou a ficar com minha mãe enquanto eu trabalhava.

Aí, nesse ano mudei de escola, e decidi tentar de novo. Foi quase 100%. Tirando aqueles dias em que ela tá mais cansadinha, ou de mal humor, ela fica numa boa com as prof, e é apaixonada por elas.

Eu fiquei com um pouco de receio porque a prof dela estava grávida (teve o bebê, LIIIINDO, há alguns meses) e por isso eu achei que ela fosse estranhar ficar naquela sala.. Mas que nada! Apesar dela sentir falta, e continuar chamando a escolinha de “Tia Tati” (nome da prof), ela fica muito bem com as outras duas professoras, e é um amor só.

Pra dar tudo certo a gente dá alguns empurrõezinhos.. Por exemplo..

  • Fizemos a festa de aniversário da Fefê na escola.
  • Sempre coloco os amiguinhos da escola e as professoras nas orações dela, e peço para que o dia seguinte seja muito gostoso na escola. Nessa hora ela mesma fala o nome dos colegas.

  • Incentivo a Fer a colocar o nome das amiguinhas da escola nas bonecas dela.
  • Não perco as atividades realizadas no colégio. Pra falar a verdade não estava na cidade em um dos eventos, e aí o papai e a vó foram lá.
  • Deixo ela participar da preparação do lanche que vai levar na escola. Muitas vezes ela não come kkkk, mas ela gosta de arrumar o mochila.
  • Converso sempre com as professoras pra saber como está o desenvolvimento e adaptação da Nanda (ela tem um probleminha com agressividade, e esse vai ser assunto de um próximo post).
  • Sempre que estamos indo pra escola eu vou falando das atividades que ela vai fazer naquele dia. Porque eu sei que segunda-feira tem educação física, e sexta-feira é dia de levar brinquedo, por exemplo.
  • O Márcio sempre busca ela na escola no horário previsto, pra que ela não fique frustrada dos amiguinhos estarem indo pra casa e ela não.

Os profissionais da escola também ajudam muito.

  • Eles sabem tudo sobre a criança e a família, então mesmo que você não marque uma reunião pra falar do seu filho, a coordenadora pedagógica sabe exatamente do que você está falando.
  • Eles postam fotos das atividades das crianças pros pais acompanharem o que rola no dia a dia. 
  • Mandam tarefa de casa, pra envolver mais os pais com as atividades da escola.
  • Organizam apresentações para comemorar dias especiais, e fazem a integração dos pais.
  • Escrevem na agenda tudo o que acontece naquele dia de aula, desde o que comem, até como se comportaram.

Então mamães, acho que o importante nessa adaptação escolar é a gente ficar de olho nas reações da criança. Se você percebe que ela tem pavor de ir praquele lugar, tenta outra opção.. dá mais um tempo pra ela. (eu sei que muitas mães não podem, e acabam esperando a adaptação, então ai acho que vale conversar bem com a prof e pedir uma ajuda extra. Quem está ali é porque ama criança e entende que é preciso ter paciência e muito carinho pra dar certo).

Mamãesssssssss, quero falar com vocês! Eu fico aqui escrevendo e escrevendo e escrevendo, e sinto falta da versão de vocês sobre esses causos do dia a dia com nossas crianças.

Mande aí alguma história da sua vida.

Teve problema com a escola? Ainda tem? Escreve ai! Me conta!

Poder ser aqui ou pelo email [email protected]

Beijosssssss! Até a próxima!

© Copyright 2023 Grupo Tarobá