Está nas mãos do presidente Jair Bolsonaro a decisão de vetar ou não o Fundão eleitoral aprovado no congresso na semana passada que aumentou de R$2 bi para R$5,7 bilhões a verba para os políticos usarem na campanha eleitoral em 2022. 

A posição dos deputados de Londrina já ficou bem clara. E as desculpas são diversas. No entanto, esse não é o ponto mais importante nesse momento do debate. Se Bolsonaro vetar, a matéria volta para os nobres parlamentares decidirem. Os governistas que estão dizendo terem sido “vítimas de uma manobra regimental” terão oportunidade de provar o contrário mantendo o possível veto. 

E a oposição (composta em boa parte por hipócritas que criticam o governo, mas defenderam o aumento do fundão) como vai se comportar se Bolsonaro barrar os R$5.7 bi? 

O presidente Bolsonaro disse ao deixar o hospital que os parlamentares que votaram a LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias - estão sendo atacados injustamente pois não sabiam de uma “casca de banana ou jabuticaba” que incluíram na LDO. Segundo ele, os deputados descobriram e tentaram a votação nominal do fundão, mas o presidente Marcelo Ramos PL-AM atropelou e não colocou o destaque em votação. “E eu sigo né a minha consciência sigo a economia e a gente vai buscar dar um bom final pro orçamento” - afirmou.