Para quem está vendo a campanha apenas no horário eleitoral gratuito pode achar que a disputa está tranquila, mas nos bastidores o bicho tá pegando. Poucos são os que expõem as chagas e divergências entre candidatos a vereador, presidentes de partido e até candidatos a prefeito. 

Esta semana, o candidato a prefeito pelo PROS, Boca Aberta, detonou em seu programa no Facebook uma candidata do próprio partido. Segundo Boca Aberta, a candidata que é da zona sul estava reclamando que o PROS não estava liberando o dinheiro do fundo partidário. 

Boca Aberta disse que abriu mão do fundo partidário porque não vai usar dinheiro público na campanha. “Eu e meu filho somos os doadores. Não queremos dinheiro público. Já avisei o presidente do PROS em Brasília que não é pra mandar nada” - afirmou Boca Aberta ao blog. 

No PSL – o problema é outro. Candidatos a vereador da chapa estão em pé de guerra com a direção do partido, agora nas mãos do deputado Filipe Barros. Muitos estão preocupados com os rumos da campanha por conta de uma ação de impugnação que tramita na justiça eleitoral. 

Detalhe: essa chapa foi construída sob a batuta do deputado Tiago Amaral (PSB), mas com a retomada do comando por Barros, a situação ficou complicada. O PSL é um dos partidos que no status do divulgacand da justiça eleitoral surge como “aguardando julgamento”.