Política

Vacina vira disputa política e confunde a população

20 out 2020 às 11:59

A obrigatoriedade do brasileiro tomar a vacina virou a mais nova briguinha política entre o presidente Jair Bolsonaro e o Governador de São Paulo João Dória. 

No começo da Pandemia do novo coronavírus os dois já haviam se desentendido quanto as medidas restritivas de mobilidade urbana, flexibilização de funcionamento da indústria, comércio e serviços. 

Enquanto Dória fez um “semi-lockdown em São Paulo” o presidente Jair Bolsonaro saia sem máscara pelas ruas pregando que a Covid 19 era uma gripezinha. Lembrando que o STF é quem garantiu a autonomia relativa de estados e municípios para decidirem sobre medidas de enfrentamento à pandemia. 

Outro ponto de discórdia entre eles foi a opção pela origem da vacina. Enquanto Bolsonaro defende a adoção da vacina de Oxford, Dória preferiu a coronavac chinesa. Agora os dois têm pontos de vista diferentes com relação à obrigatoriedade ou não da vacina. Detalhe: As Fábricas nem começaram a produzir o medicamento que ainda se encontra em fase de testes. 

A que está mais próxima é justamente a que chegou na reta final. A vacina Russa Sputinik pode começar a ser produzida em dezembro, mas os políticos abrem a boca e tirar o foco criando um “nós e eles”; “o certo e o errado”. 

O que o país está precisando são de boas notícias como o andamento das reformas, a queda da média móvel de mortes e casos de covid. Não há espaço para um debate inócuo que tem como pano de fundo as eleições municipais.  

É mais fácil entender a motivação dos governantes nas pesquisas de intensão de voto do que no racional.  

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