Gastronomia

Leilão de cafés reúne especialistas na bebida

03 dez 2018 às 08:32

Um leilão de cafés especiais reuniu no Iapar mulheres que são produtoras, baristas e proprietárias de cafeterias. E os especialistas são exigentes na hora de escolher os melhores produtos. Elas são mulheres do café. Plantam, colhem, beneficiam e vendem. No leilão feito pelo Iapar e Emater, apenas produtos delas, cultivados no norte pioneiro. A produtora Cristina de Oliveira Souza é de Pinhalão, foi criada em meio a cafezais, mas foi em 2004, que decidiu que viveria do que ia produzir. Hoje só cultiva cafés especiais.

História parecida com a da Eloir Souza. Há 15 anos decidiu cultivar o próprio café, há cinco produz apenas especiais. Trouxe duas sacas de 30 quilos pro leilão e confia que vai conseguir um bom preço. Todos esses são possíveis compradores. E o primeiro processo é esse, cheirar o pó. Depois de escaldado, é hora de sentir o aroma novamente. E só depois: degustar.

O Luiz é de uma torrefação e cafeteria de Curitiba. Pode degustar diferentes cafés e gostou tanto que decidiu dar alguns lances em lotes. É o segundo ano que ele vem. Os diferentes tipos de Café passaram durante dois dias, por um júri formado por especialistas na área. E avaliação foi por critérios bem rígidos, seguindo os parâmetros da associação americana de cafés especiais.

A expectativa é que o leilão supere do ano passado, quando uma saca de 30 quilos foi vendida por R$ 3800 e foi considerado o café mais caro do Paraná. A média de venda foi de R$ 700 por saca de 30 quilos.

(Reportagem: Ticianna Mujalli/ Fabio Lainetti)

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