Cidade

Campanha Janeiro Roxo é tema de ações de conscientização em Londrina

18 jan 2020 às 10:19

Janeiro ganhou a cor roxa e o motivo é a luta contra a hanseníase. Em Londrina, a Secretaria Municipal de Saúde, aderiu a essa iniciativa para auxiliar na desmistificação da doença, orientar a população sobre sinais e sintomas. A ação permite, assim, o diagnóstico precoce, e incentiva os pacientes durante seu tratamento. É a Campanha Janeiro Roxo. 

Durante todo o mês de janeiro, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) estão promovendo ações educativas para repassar informações essenciais sobre a doença. Segundo a médica dermatologista responsável pelo tratamento de hanseníase da 17ª Regional de Saúde, Cristina Aranda, apenas em Londrina são registrados 20 casos por ano. Em toda a área da 17ª Regional são em média 80 registros anualmente. Números que são considerados altos. 

Segundo a coordenadora de Saúde do Adulto e Idoso da SMS, Juliana de Oliveira Marques, a porta de entrada para o tratamento contra a hanseníase, na rede municipal de saúde, é a UBS. “O paciente deve procurar sua unidade mais próxima, para ser avaliado. Se forem identificados os sinais e sintomas sugestivos da doença, ele será encaminhado para a dermatologista sanitária, na Policlínica Municipal. Lá, esse profissional médico faz avaliação clínica, solicita os exames e analisa os resultados, para fechar o diagnóstico”, detalhou.

Com tratamento completo ofertado pelo SUS, e que varia conforme a classificação da doença, o paciente segue em acompanhamento na Policlínica Municipal até receber a alta médica. “A hanseníase tem cura, e é importante diagnosticar o quanto antes para iniciar o tratamento o mais rápido possível. Cerca de 15 dias após o início da medicação, a pessoa já não transmite mais a doença”, frisou Juliana. 

Sobre a doença
Marcada há séculos pelo isolamento dos pacientes, a hanseníase é uma doença cujo principal sintoma são as manchas na pele. Os sinais suspeitos incluem ainda diminuição ou alteração da sensibilidade térmica, dolorosa ou tátil. Pode causar comprometimento dos nervos periféricos, nas mãos, pés ou face, e diminuição dos pelos e suor. Sem o tratamento adequado, o paciente com hanseníase pode ter incapacidade física e deformidades.

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