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Lavouras de pipoca estouram e produção chega a 382 mil toneladas

14/06/24 às 18:03 - Escrito por BAND
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Com sal, doce, com caramelo, com manteiga...pipoca é um alimento saudável, querido e protagonista em todas as épocas do ano no país. Seja no cinema, em casa ou nas festas juninas, não há quem resista a pipoca. Mas, até meados dos anos 1990, a pipoca precisava ser importada e agora, com o avanço da pesquisa agropecuária, que desenvolveu variedades específicas para serem plantadas no Brasil (mais precisamente na região Centro-Oeste), o país se tornou o segundo maior produtor de pipoca do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.


O milho pipoca é da mesma espécie do milho comum, mas tem grãos menores, mais duros e a capacidade de estourar quando submetidos a temperatura em torno de 180 graus centigrados.


De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a produção de pipoca no Brasil em 2024 deve chegar a 382 mil toneladas, e ocupar uma área de 85 mil hectares, 54,5% a mais que no ano passado. Isso porque os produtores rurais descobriram que a variedade é uma ótima opção para a rotação de culturas (plantio que ocorre nos intervalos da safra principal) e a época ideal do plantio é a mesma do milho convencional, mas o seu ciclo de desenvolvimento é considerado super-precoce, ou seja, em torno de 90 a 100 dias do plantio, já é possível colher o alimento.

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Para se ter uma ideia do aumento de produção da pipoca no país, segundo a pasta, em 2020, foram produzidas 224,7 mil toneladas do milho e em 2023, a produção saltou para 247,5 mil toneladas. Neste ano, a projeção é de uma colheita de 382 mil toneladas. Esse volume já é suficiente para atender a demanda dos brasileiros e ainda, a demanda externa.


Dados do Comex/Stat, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, mostraram que o Brasil exportou 75 mil toneladas de pipoca no ano passado, número 525% maior que o volume exportado em 2022, 12 mil toneladas e semelhante ao que já foi exportado em cinco meses neste ano, 12,7 mil toneladas. Os principais destinos da pipoca brasileira foram a Arábia Saudita, Egito, Colômbia e Peru.

 

A produção de milho de pipoca no Brasil se concentra em Mato Grosso, mais especificamente nas regiões dos municípios de Campo Novo do Parecis, que já ostenta o título de capital do Milho Pipoca. Depois de Mato Grosso, o Paraná é o estado que mais cultiva o cereal. De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), pelo menos 97 cidades têm lavouras de pipoca e a produção em 2023 chegou a 900 toneladas. 

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