Os casos de hambúrguer falsos foram tema de uma audiência pública, nesta quinta-feira (12), na Comissão de Controle e Defesa do Consumidor do Senado. Recentemente, o Procon do Distrito Federal proibiu a venda do McPicanha, do McDonald’s, e do Whooper de Costela, do Burger King.
A explicação do Procon é que, apesar dos nomes, os sanduíches não tinham os cortes, apenas molhos que imitavam o aroma e o sabor. A entidade entendeu que as empresas faziam propaganda enganosa.
Por escrito, as empresas defenderam no Senado que as propagandas tinham informações claras e suficientes para que os consumidores soubessem que os nomes faziam referência aos sabores dos sanduíches, e não aos ingredientes.
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O McDonalds afirmou que essa prática é comum; já o Burger King disse que vários alimentos usam essa forma de nomenclatura, como sorvete sabor morango sem morango.
A coordenadora de Inovação e Estratégia da ONG ACT Promoção da Saúde, Marília Albiero, apontou a tentativa de transferir para o consumidor toda a responsabilidade, se ele não faz a melhor escolha é porque não quer.
Depois da polêmica, o Burger King mudou o nome para destacar a carne que realmente está no sanduíche, a paleta suína. Já o McDonalds decidiu tirar o hambúrguer de picanha do mercado.