O governo do Paraná vai trocar a delegada responsável pela investigação do assassinato de Marcelo Arruda, militante petista alvo de um ataque de um apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), durante celebração de aniversário, cujo tema era o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT (Partido dos Trabalhadores).
Iane Cardoso é apontada pelo PT como suspeita para conduzir a investigação, por já ter feito publicações antipetistas em redes sociais. A presidente do partido, Gleisi Hoffmann, denunciou as postagens.
Quem assume a investigação é a delegada Camilla Cecconello, chefe da DHPP (Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa) no Paraná. A Justiça decretou prisão preventiva de Jorge Guaranho, policial penal que invadiu festa de guarda municipal.
Leia mais:
Londrina registra mais três mortes por dengue e passa de 16 mil casos confirmados
Prefeitura garante que Terminal Acapulco será reinaugurado ainda este mês
Justiça do Trabalho de Londrina realiza semana nacional de conciliação
Infiltração no Terminal Central danifica botão de elevador e usuários reclamam
A assessoria da Secretaria de Estado da Segurança Pública do Paraná afirmou que a troca se dá porque “a divisional de homicídios tem mais recursos e experiência para essa situação”.
O PT deve pedir a federalização do caso, após as suspeitas de parcialidade da delegada Iane Cardoso.
A Justiça decretou a prisão preventiva do policial bolsonarista e autor dos disparos que terminaram com a morte do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná.
Jorge Guaranho está internado em estado grave, mas estável, segundo a Secretária de Segurança Pública.
O sepultamento de Marcelo Arruda iniciou às 14 horas, pelo horário de Brasília, em Foz do Iguaçu. O velório começou ainda no domingo (10).