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Juiz e músico de Londrina lança segundo álbum autoral com base no blues

02/12/22 às 13:28 - Escrito por Redação Tarobá News
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O cantor, compositor e guitarrista paranaense Matheus Mendes – juiz de Direito em Londrina – lança nesta sexta-feira (2) nas plataformas de áudio o seu segundo álbum, “Bad, Bad Blues”. São 10 músicas autorais que trazem o blues como base principal, mas incorporam as mais variadas influências do artista, como rock, jazz, soul e funk. 


“As inspirações vão de Frank Zappa, David Bowie à música de New Orleans. Tem muitos estilos variados e, claro, o blues de raiz e a música em geral dos anos 1960, principalmente norte-americana e inglesa, e alguma coisa de música brasileira”, detalha o artista.


O conceito do álbum surgiu em 2015, quando Matheus Mendes fez uma viagem a Nova York e, numa casa de blues, se deparou com um mural com colagens de jornais antigos onde se destacava uma frase atribuída à atriz e cantora Mae West: “When I'm good, I'm very good, but when I'm bad, I'm better”.

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“Esse episódio inspirou não só o nome do álbum como também a arte visual do trabalho e a ideia de evocar um som antigo na composição das músicas”, conta. 


Sentimentos profundos, algum comentário social e até um pouco de humor permeiam as letras das canções (todas em inglês), com destaque para “Turning the Wheels” e “Bad, Bad Blues”, por trazerem uma mistura de influências e traduzirem o conceito de todo o trabalho. 


Gravação na pandemia


O processo de composição neste álbum é marcado pelo registro de fragmentos de ideias. “Muitas músicas começaram com a bateria apenas. Outras surgiram de um riff de guitarra, outras a partir da frase de um diálogo de filme”, diz o compositor.


Uma característica interessante de “Bad, Bad Blues” foi o processo de gravação, que começou no auge da pandemia de Covid-19 (em março de 2020) e terminou em junho de 2022, levando a banda a estabelecer dois métodos de trabalho. A primeira parte do álbum foi gravada com cada músico em sua casa (por conta do isolamento social) e a segunda com a banda toda no estúdio, ao vivo, resgatando a ideia inicial.


“Cada uma das etapas teve pontos positivos e negativos, e isso pode ser percebido nas músicas. Foi muito interessante poder comparar essas duas formas muito diferentes de compor, de trabalhar, de produzir as músicas. E o álbum acaba refletindo essas nuances todas”, pontua.


Matheus Mendes assina a produção musical e produção de áudio do álbum juntamente com Marco Aurélio Silva. Assim como o produtor, os músicos da banda foram escolhidos com cuidadoso critério. “É lógico que um dos aspectos importantes foi a qualidade técnica, mas o fator principal foi a questão da energia e da empatia. E eu não podia ter escolhido melhor. O clima e a qualidade da arte produzida foram excepcionais”, avalia.


O resultado é um time que alia experiência e talento: Matheus Mendes (vocal principal, violão, guitarras, percussão, sintetizador), Luciano Galbiati (bateria, percussão), Sara Delallo (baixo), Fabrício Martins (piano, piano elétrico, orgão), Fábio Caetano (piano, piano elétrico, orgão, sintetizador), Reinaldo Resquetti Neto (trompete, flugel horn, trombone), Cris Soul, Camila Teodoro, Kinka Manoel, Rafael Menezes e Rafael Carreri (vocais de apoio).


A maior parte do álbum foi gravada no Moontan Studio – home studio muito bem equipado do artista – e algumas captações foram feitas no Fábrika Estúdio e Estúdio Toque Grave, todos em Londrina (PR).


Repercussão no exterior


Mais fortemente baseado no blues, o álbum anterior de Matheus Mendes, “Thornton Lee & The Dirty Blues Company” (de 2018), passou praticamente despercebido no Brasil, mas ganhou destaque no exterior. Descoberto por um jornalista holandês (Revista Blues Magazine), que fez uma crítica muito favorável, o disco ainda ganhou elogios de críticos norte-americanos e ingleses, e tocou em rádios da Europa, Estados Unidos, Austrália e Canadá, ficando brevemente entre os 40 discos de blues mais tocados no ano de 2018.


Em relação a “Bad, Bad Blues”, após o lançamento nas plataformas digitais no dia 2 de dezembro, os planos para 2023 envolvem um lançamento em vinil com show ao vivo e demais apresentações ao longo do ano. Duas músicas do disco (“Turning The Wheels” e “New Generation”) já foram lançadas há alguns meses com clipes e podem ser conferidas nas plataformas de áudio e no YouTube.

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