Empresários estão unindo forças com o poder público para garantir melhoras para o Calçadão de Londrina. Entre os núcleos setoriais da Acil (Associação Comercial e Industrial de Londrina), foi o mais recente a ser criado e busca encontrar soluções para a presença de ambulantes e também para a revitalização e manutenção do local.
Quem passa pelo local pode perceber que o mato tomou conta de alguns canteiros, além dos pombos e sujeira que também incomodam. “Eu acho que precisa dar uma repaginada, uma arrumada, porque eu vejo o Centro de Londrina bonito, mas o Calçadão tem muitas irregularidades e está muito ultrapassado”, disse um dos moradores que passavam pelo local.
Núcleos como os da rua Sergipe e da Duque de Caxias já apresentaram resultados positivos, a expectativa é que com o núcleo do Calçadão ocorra o mesmo. O próximo passo é a apresentação de projetos a partir das reivindicações dos comerciantes. Outro ponto a ser discutido é o comércio feito por ambulantes, e a sugestão é que eles tenham um ponto específico para trabalhar.
Leia mais:
Homem é preso com 29 tabletes de maconha em Bandeirantes
Três profissionais do Grupo Tarobá de Comunicação são destaque em prêmio Melhores do Ano
Policial morre e outras três pessoas ficam feridas em acidente na BR-369 em Cornélio Procópio
CMTU altera estacionamento ao lado de canteiro central em vias da Gleba Palhano
”A necessidade de revitalização, que vai envolver, limpeza, segurança, iluminação, um planejamento para que possamos juntos decidir e cumprir uma etapa passo a passo para a melhor condução das dores e soluções dos casos levantados sobre o Calçadão”, disse o coordenador do Núcleo Calçadão, Wilsonei Mattos.
Há pouco mais de dez anos o Calçadão passou por revitalização e, desde então, vem sofrendo com a falta de manutenção. O trecho entre Praça Willie Davids e o Cine Teatro Ouro Verde, por exemplo, é tombado como patrimônio histórico e não pode sofrer modificações, mas pode ser recuperado mantendo as características originais.
“Cada parte do Calçadão tem uma pauta de pedidos, mas ali envolve o fato de ser tombado pelo Estado e também a própria iluminação por conta dos perigos que envolvem a noite por falta de iluminação”, disse Mattos.