O funcionamento de bares na cidade está liberado a partir desta sexta-feira (25). O segmento foi obrigado manter as portas fechadas por 14 dias após a assinatura de um decreto pelo prefeito Marcelo Belinati (PP). A restrição começou no último dia 11.

Uma lei seca também foi decretada, onde os clientes não poderiam consumir bebidas alcoólicas em estabelecimentos. Eles deveriam comprar os produtos para beber em suas casas. O próprio chefe do executivo anunciou na noite desta quinta-feira (24) que não vai prorrogar as regras.

Durante o período, apenas estabelecimentos registrados como bar no alvará de funcionamento foram proibidos de atender presencialmente. Restaurantes, lanchonetes, pizzarias e etc, funcionaram com as determinações antigas, ou seja, até às 22h e com 50% da capacidade de atendimento. Essas regras continuam valendo para todos. 

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Resultados da quarentena
O município apresentou números, que segundo Belinati, comprovam que as medidas tiveram efeito positivo. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, no dia 13 de setembro, 84% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusivos para Covid-19 estavam ocupados na cidade e atualmente são 63%. No caso de enfermarias, os números caíram de 49% para 28%.

O índice de transmissão de coronavírus teria sido reduzido de 1.18 para 1.11. A média móvel de novos casos confirmados, estava em 157 novos por dia e caiu para 136. Os transportes por ambulâncias do Samu de pacientes com coronavírus saíram de 325 para 211. Os pacientes que procuravam atendimento na Unidade de Terapia Intensiva (UPA) do jardim Sabará por dia eram 379 e agora são 322.

O prefeito ressaltou que na visão dos especialistas o problema estava em festas, jogos de futebol, bares e baladas. “Os resultados são impressionantes. A gente agiu no ponto, o problema não era o comércio e o shopping. No comércio fizemos essa avaliação e não impactou no número de casos”.

O problema seria a falta de máscaras
Belinati afirmou que dentro do ônibus, shoppings, lojas, Calçadão e etc, onde as pessoas utilizam máscaras o tempo todo, o risco é muito menor. Nos locais que foram fechados, as pessoas ficam sem o item e a transmissão seria maior. Para justificar, o prefeito ressaltou que 51,44% dos infectados na cidade são jovens. “Nós sabemos que muitos jovens nem sintoma tem. Esses daqui que foram identificados são os que tiveram sintomas. Se pegarmos todos, podemos afirmar com toda certeza, que esse número chegaria a 70% ou até 80% dos infectados em Londrina”.

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