Ciência e saúde

Ação alerta comunidade para refletir sobre a saúde mental

29 jan 2020 às 17:45

Você já percebeu que janeiro é o mês que, geralmente, as pessoas costumam pensar sobre as metas, os planos e o que desejam para o ano? É justamente por conta desses questionamentos que agora o mês é chamado de Janeiro Branco, uma campanha para alertar à comunidade sobre os cuidados com a saúde mental.

Conforme dados da Organização Mundial da Saúde, somente no Brasil 5,8% da população, ou seja, cerca de 12 milhões de pessoas, sofrem de depressão. E em relação aos transtornos de ansiedade, o Brasil é o país que tem a maior população com esses problemas, mais de 9% dos brasileiros.

Para alertar a população sobre a necessidade de refletir sobre a saúde mental, a Secretaria de Saúde, Caps AD, Caps I, Casm, Caps III e SIMPR realizaram nesta quarta-feira (29), uma ação de conscientização no Calçadão da Avenida Brasil. Na ocasião, a população foi convidada a falar abertamente sobre a saúde mental.

De acordo com a gerente da Divisão de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, a psicóloga Eliane Giacomelli, o evento foi realizado para chamar a atenção dos munícipes. “É uma ação para que possamos começar a trabalhar essas questões emocionais nas nossas relações, nas nossas escolhas, no nosso trabalho e repensar nossa existência”, explica a psicóloga.

A atividade contou com a exposição de arte e dos materiais produzidos pelos pacientes atendidos pelo Município, além de oficinas de música, acupuntura e serviços de aferição de pressão. Somado a isso, houve ainda a atividade intitulada de Consultório da Rua, em que os cidadãos em situação de rua puderam receber uma atenção profissional. “O propósito é o de unir os serviços de Cascavel num só local para abordar e orientar à comunidade”, reforça a coordenadora do SIMPR, Maria Vilma Sopchuk.

Para qualquer cidadão que esteja passando por algum problema relacionado à saúde mental, a recomendação é ir até uma unidade de saúde da atenção básica, para que seja avaliado por uma equipe multidisciplinar e, se necessário, encaminhado para uma rede de serviço especializado do Município,  assim como ocorreu com a paciente Bruna Vanessa Soares dos Santos, que procurou ajuda médica para superar o vício nas drogas. “Faço tratamento e quero mudar, mas é preciso ter força de vontade. Mas, se não fosse pelo SIMPR, eu tenho certeza que não teria conseguido”, conta ela que está grávida e confiante na reabilitação.                                                                                                                       

Assessoria 

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