Ciência e saúde

Cambé está há um mês sem registrar mortes por Covid-19

06 jan 2022 às 19:18

Cambé está há um mês sem registrar novas mortes em decorrência da Covid-19. Em 16 meses, esse é o maior intervalo de tempo sem óbitos causados pela infecção viral. A última morte confirmada foi de uma mulher de 79 anos no dia 6 de dezembro, a única registra no mês. 

Os números também apontam uma queda de 84% nas mortes e 78% nos casos em relação ao mês de novembro: em dezembro, a cidade confirmou um falecimento e 15 casos; em novembro, foram seis óbitos e 67 casos. No boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde nesta quinta-feira (5), o mês de janeiro de 2022 contabiliza até o momento nove casos confirmados e nenhuma morte por conta da doença.

Simone Lopes, diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica, explica que a queda nos casos e nas mortes no município tem relação direta com o avanço da vacinação. Segundo ela, 88% da população acima de 18 anos está com o esquema vacinal completo. “Hoje, a maior parte dos casos ativos internados que temos são de pessoas que não completaram o esquema vacinal ou que optaram por não se vacinar. Por isso é essencial que todos compareçam para receber a primeira, a segunda dose ou a dose de reforço quando chegar a vez”, ressalta.

De acordo com a diretora, cerca de seis mil pessoas acima de 18 anos – de uma população estimada em 80 mil – ainda não voltaram para completar o esquema vacinal. Segundo os órgãos nacionais e internacionais de Saúde, a eficácia da vacina contra o vírus só pode ser garantida após a aplicação da segunda dose. “Nós temos feito diversas campanhas de repescagem de segunda dose da vacina para que essa parcela da população possa se vacinar”, frisa.

Segundo Lopes, a vacina é um cuidado coletivo, principalmente para a população que ainda não pôde se vacinar, como as crianças de 5 a 11 anos. “Com a grande maioria das pessoas vacinadas, o vírus vai circular menos e, consequentemente, menos pessoas vão se contaminar. Por isso é essencial que todos recebam as doses da vacina, caso contrário, novos surtos da doença podem aparecer, assim como nos meses mais críticos da pandemia na cidade”, finaliza.

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