O Hospital de Primeiro de Maio, que já foi referência na região, está funcionando de maneira precária, apenas para casos mais simples. E a reforma prevista não tem data para começar e só deve contemplar metade do prédio.
Metade dos 1500 metros de área construída do Hospital não tem condições mínimas de uso. Os quartos foram transformados em depósito após 5 anos de interdição. Há muitas infiltrações, paredes rachadas e algumas partes nem tem mais forro.
O prédio tinha centros cirúrgicos e realizava partos de risco, mas agora, se alguma gestante chegar, será atendida no pronto socorro para parto normal. Em caso de cesárea, precisa ser encaminhada para Londrina.
A metade do hospital que ainda está aberta funciona precariamente e a direção do hospital já registrou até um boletim de ocorrência, para não ser acusada de omissão de socorro. O governo no estado liberou R$ 750 mil para a reforma do prédio e o ministério da saúde deve repassar mais R$ 750.
Dinheiro suficiente para consertar a metade do hospital que está funcionando. Para os centros cirúrgicos não há esperança de reativação. Depois de iniciada, a reforma deve durar, no mínimo um ano e meio.
Nesse tempo a prefeitura terá que buscar recursos para equipar o prédio e, quem sabe, reforçar as equipes de saúde disponíveis. O hospital não tem médicos concursados.
Reportagem: Lívia de Oliveira/TV Tarobá