Após um funcionários testar positivo para o novo coronavírus na última semana, o Centro de Distribuição de Correspondências e mercadorias na área central de Londrina precisou fechar as portas em Londrina. Segundo a assessoria de imprensa dos Correios, o local permanece fechado nesta segunda-feira (01) e só deve reabrir na terça, após passar por uma ação de sanitização em todo o ambiente da unidade. O funcionário infectado foi afastado das funções e segue em tratamento.
“Os Correios informam que todos os empregados passarão por exames na próxima semana”, aponta a nota enviada. Além disso, a assessoria informa que o serviço de entrega não deve ser afetado e continua seguindo as medidas preventivas adotadas. Os funcionários só devem retomar as atividades após o resultado dos exames.
Sindicato da categoria
No último sábado, o Sintcom, Sindicato dos Trabalhadores em empresas de Comunicações Postais, Telegráficas e Similares se pronunciou.
“Nós repudiamos a negligência com que toda a direção dos Correios vem tratando a questão da pandemia, com diversos Sindicatos, inclusive de outros Estados, e a nossa Federação, tendo que acionar os meios legais para tentar garantir menor exposição e maior proteção a estes funcionários que são essenciais”, diz uma nota.
Segundo o Secretário da Saúde e Bem-Estar do Trabalhador da entidade, Cristian Ratz ainda não é possível avaliar os problemas a outros funcionários da mesma unidade, o que só poderá ser sentido nos próximos dias. “Se tinha um contaminado, já há um risco grande para todos que estavam no mesmo ambiente. Os funcionários tem EPIs inadequados para tralhar e infelizmente acreditamos que haverá novos casos”, aponta.
Ratz aponta que o procedimento padrão que a empresa tem tomado é afastar o funcionário com suspeita por 15 dias e por 30 dias quem tem a confirmação de Covid-19. “Na quarta-feira (27) foi enviado um ofício que determinava a volta ao trabalho de todos os funcionários afastados por coabitarem com pessoas do grupo de risco. Além disso, os pais com filho em idade escolar também tiveram que retomar as atividades. Isso expõe toda a família ao risco”, finaliza.