Ciência e saúde

Deputado propõe que Comitê de Crise se transforme em Comissão da Saúde

14 nov 2022 às 14:36

O deputado estadual Tiago Amaral (PSB) apresentou uma proposta para agilizar os trâmites relacionados ao socorro aos hospitais de Londrina e região, que têm enfrentado superlotação e déficit financeiro. A ideia é criar uma Comissão da Saúde, parecida com a Comissão de Desenvolvimento e Infraestrutura Norte do Paraná, também elaborada pelo parlamentar.


A proposta foi apresentada durante reunião, na semana passada, com os prefeitos da Associação dos Municípios do Médio Paranapanema (Amepar), Ministério Público MP) e representantes dos hospitais. O grupo, denominado "Comitê de Crise da Saúde", surgiu por convocação do MP, para discutir os principais e mais urgentes problemas nas unidades.


Segundo Amaral, a Comissão seria formada por algumas das pessoas do Comitê de Crise e levaria a diante as demandas da área, elencando prioridades e atuando para resolvê-las.


“A ideia é que esse comitê não venha apenas resolver crises, quando já tem gente sofrendo, mas apresentar soluções para esse problema que é histórico da nossa região, que é a qualidade na saúde. A experiência que tivemos com a junção de vários autores do setor para resolver questões pontuais foi maravilhosa”, disse o deputado.


Amaral foi uma das lideranças que estiveram com o secretário de estado de Saúde, Beto Preto, para tratar da falta de recursos que afeta os hospitais Santa Casa de Londrina e Evangélico. Esse último chegou a pedir descredenciamento da rede materno infantil. Na ocasião, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) informou que trabalha em um projeto de lei (PL) que prevê um aumento no repasse de recursos financeiros a essas unidades.


Além disso, outro feito que o Comitê de Crise conseguiu foi a autorização do Tribunal de Contas do Estado para reajuste da hora de trabalho dos médicos anestesistas do HU. A unidade precisou suspender mais de 300 cirurgias eletivas por conta da falta dos profissionais. O problema estaria ocorrendo pela falta de anestisistas no mercado, somada à baixa remuneração.

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