A Secretaria Municipal de Saúde quer usar mão de obra de detentos do regime semiaberto para fazer a manutenção de Unidades Básicas de Saúde. O objetivo é conseguir firmar um convênio com o Centro de Reintegração de Londrina (Creslon), responsável pelos detentos nesta situação.
Nas UBSs, os detentos vão fazer serviços como pequenas reformas, pintura e roçagem. Ao todo, 30 detentos devem ser chamados para executar o trabalho.
“Nós iremos auxiliá-los na ressocialização, a terem uma nova oportunidade. Em contrapartida, eles ajudam também a administração pública. A ideia é desburocratizar alguns reparos que hoje há necessidade de licitação”, aponta o secretário de saúde, Felippe Machado.
O trabalho vai ter uma supervisão direta de um servidor do município, que também fica responsável pelo transporte e entrega de equipamentos de segurança.
O valor máximo pago pela pasta será de R$90 mil e a secretaria só paga quando requisitar o serviço.
“Vamos ter que levar um projeto à Câmara de Vereadores por se tratar de convênio que gera despesa ao município”, completa Machado.
O convênio de inclusão atende a orientação do Tribunal de Contas do Paraná. Atualmente são 340 detentos no Creslon Lodrina.