Uma corrida contra o tempo. Assim vivem os pacientes que precisam de um transplante de fígado e que desde setembro do ano passado, podem fazer o procedimento na Uopeccan, em Cascavel.

O hospital foi capacitado a fazer a cirurgia de transplante o que trouxe muitos benefícios a moradores de várias cidades da região.

Pacientes que antes precisavam ir para grades centros, agora podem mais perto de casa passar pelo desgastante período do preoperatório e do não menos importante, pós-operatório.

“Um paciente que faz transplante de fígado, casa com o médico, pois o acompanhamento é para o resto da vida”, explicou o cirurgião que Luís Cesár Bredt, reforçando a importância do procedimento.

Desde que o Ministério da Saúde, habilitou o hospital a realizar transplantes, 18 pacientes receberam um novo órgão. Esse número é acima do esperado pela equipe médica, mesmo assim a corrida contra o tempo segue. Já que na fila existem muitas pessoas à espera de um órgão, como a Gislaine Hurchulki.

Ela descobriu a cirrose hepática, depois que teve um problema no ovário e fez uma bateria de exames.

A paciente que mora em Campina da Lagoa, chegou a ficar em primeiro lugar na fila, mas como o quadro dela melhorou, perdeu a vaga outros pacientes mais graves e agora é a 18ª pessoa na lista de Cascavel.

Conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, em dezembro de 2017, havia na fila de espera por um transplante de fígado, 157 pacientes.

O órgão é o segundo mais procurado e só perde para o rim, com 1.134 pacientes.