Duas famílias que deixaram a Venezuela serão acolhidas pela Paróquia de Saudade do Iguaçu e pelas lideranças católicas do município. A Venezuela vive uma grave crise política, econômica e social e milhares de famílias e trabalhadores deixaram o País e buscaram abrigo e refúgio nos países vizinhos. Muitas pessoas cruzam a Fronteira da Venezuela com o Brasil e vêm para o Estado de Roraima. Há poucos dias o Governo Federal iniciou um processo de interiorização de parte destes venezuelanos. Eles foram encaminhados para vários Estados.
A Diocese de Roraima fez um apelo às demais dioceses brasileiras pelo acolhimento de refugiados. Na última Assembleia do Povo de Deus, que reúne 17 diocese e arquidioceses do Paraná e acontece no segundo semestre, foi reforçado o apelo para que as dioceses do Estado se prontificassem a receber algumas famílias. A Diocese de Palmas-Francisco Beltrão decidiu receber algumas destas famílias.
Na manhã deste sábado, dia 6, chegaram na Rodoviária de Francisco Beltrão dois casais e uma criança venezuelanos, que estavam em Curitiba. Eles foram acolhidos pelo coordenador do Centro Diocesano de Formação de Lideranças, Lírio Sulzbach, e pelo padre Emerson Dettoni, coordenador diocesano da Ação Evangelizadora. Da rodoviária eles seguiram para o Centro de Formação, onde tomaram café e conversaram com o bispo dom Edgar Ertl.
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Acolhimento em Saudade do Iguaçu
De Beltrão, o padre Andrelisson Neckel, de Saudade do Iguaçu, levou os dois casais e a criança seguiram para o seu município. Conforme informações da Diocese, a paróquia e as lideranças leigas de Saudade do Iguaçu estão providenciando local para estas famílias morarem e também empregos. Uma das mulheres está grávida.
Na próxima semana chegarão outras famílias venezuelanas que serão encaminhadas para o acolhimento da Paróquia Santa Izabel, em Santa Izabel do Oeste, e pela comunidade católica.
Em entrevista à Rádio Onda Sul, um dos venezuelanos, o Richard, disse que o acolhimento está sendo muito bom e ele está agradecido pelas pessoas que os acolheram no Brasil. Richard, inclusive, citou o bom acolhimento também em Curitiba. Ele disse que está se sentindo bem e também a sua família.
Richard disse que na Venezuela não há muitos empregos para os trabalhadores e os produtos estão muito caros. Padre andrelisson - lirio Sulzbach
Fonte: Jornal de Beltrão